discurso na onu 25.09.2021 | 08h00
allan@gazetadigital.com.br
João Vieira
O governador Mauro Mendes (DEM) classificou como "lamentável" o discurso do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na 76ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Durante o evento com lideranças de outros países, o chefe do Planalto culpou governadores e prefeitos pelos impactos econômicos gerados ao Brasil por conta das medidas restritivas adotadas na pandemia.
Durante entrevista à imprensa, Mendes disse que iria evitar polemizar o assunto. No entanto, defendeu que a o país precisa de um gestor que pregue a paz e não que promova ataques. "Eu lamento o presidente ficar adotando essa postura. O Brasil precisa de paz, de convergência e de alguém que nos lidere unindo as pessoas e não atacando. Ele tem seu jeito e eu respeito, mas procuro não polemizar com ele", iniciou.
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O governador também foi questionado sobre a estratégia adotada pelo governo Federal, que culpa os Estados pela alta no preço dos combustíveis. Em alguns postos de Mato Grosso, o preço da gasolina se aproxima de R$ 7, enquanto o álcool tem sido ofertado de R$ 4,27 a R$ 4,64.
Mendes, contudo, reiterou que os valores exorbitantes, no caso dos combustíveis, se deve à política de preços praticada pela Petrobras, que faz com que os valores do litro dos combustíveis sofram reajustes de acordo com a variação cambial.
"A Petrobras aumentou 51% o preço da gasolina e isso é verdade. A alíquota do ICMS de combustível no Estado de Mato Grosso não é modificada há mais de 10 anos e isso também é uma verdade. O resto é conversa fiada", finalizou.
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Teodoro da Silva Junior - 25/09/2021
A alíquota é a mesma; isso significa que o valor arrecadado por litro está aumentado na mesma proporção do preço base do combustível. Portanto, o estado cada vez mais arrecada em valores absolutos por litro; isso o Mauro não pode negar. O governo federal praticamente zerou a cobrança de impostos federais sobre o combustível, pergunta-se: O que Mauro reduziu para minimizar o impacto? Pelo contrário, a SEFAZ aumenta o preço de pauta (que é o preço final que o consumidor paga em média) cada vez que há um aumento do combustível, aumentando o valor do ICMS por litro. Resumindo, ao invés de ajudar a minimizar o impacto ao consumidor o governo do estado USUFRUI desses aumentos, aumentando a sua arrecadação.
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