INVESTIGAÇÃO DO STF 27.05.2020 | 09h34

yuri@gazetadigital.com.br
Reprodução/Facebook
(Atualizada às 10h02) - Ativista político da extrema-direita, empresário Marcelo Stachin, morador de Mato Grosso, foi um dos alvos da Polícia Federal durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, na manhã desta quarta-feira (27), no inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF), que investiga a propagação de fake news na internet e ataques aos ministros da suprema corte.
Morador de Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá), Marcelo é uma das principais lideranças da direita no Norte de Mato Grosso, e nas redes sociais se classifica como “Cristão-Patriota-Ativista Político de Direita-Monarquista-Conservador-Filho Honrado de Pais Honestos-Empreendedor-Ucraniano”.
Leia também - Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão em ação contra fake news
Nos últimos dias, esteve acampado em Brasília ao lado dos apoiadores do governo do presidente Jair Bolsonaro e participou de atos que defenderam pautas consideradas antidemocráticas, como o fechamento do STF, Congresso Nacional e um novo AI-5.
Durante sua passagem pela Capital Federal, postou diversos vídeos e fotos do acampamento. Em uma das fotos, aparece ao lado do deputado estadual do Ceará, André Fernandes, que tem como lema "Deus, Família e Armas", também um dos alvos de busca e apreensão da PF durante a operação.
Há 4 dias, defendeu a fala do ministro da educação, Abraham Weintraub, que em reunião ministerial defendeu a prisão dos ministros do STF, os chamando de 'vagabundos'. Veja as postagens no final da matéria.
Ainda nas primeiras horas desta quarta-feira, Marcelo chegou a publicar um vídeo em sua rede social, onde aparece tomando café ao lado do irmão e da sua família em um sítio em Nova Mutum. Ela mostrou um pouco do cotidiano no local. Em nenhum momento citou a operação.
A reportagem do
entrou em contato com Marcelo no celular disponibilizado em sua página no facebook, mas as ligações não foram completadas.
Operação
Inquérito conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes tramita em sigilo e atinge políticos, empresários e apoiadores do governo Bolosnaro. Entre os alvos estão o empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, o ex-deputado Roberto Jeferson, presidente nacional do PTB, deputados do Rio de Janeiro e outros.
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ROSINO BOMFIM - 27/05/2020
Faço das palavras do MINISTRO as minhas.
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