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Deu em A Gazeta 16.06.2021 | 07h19

MPF rejeita delações de médicos réus na Sangria

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João Vieira

João Vieira

O Ministério Público Federal (MPF) rejeitou ao menos duas propostas de colaboração premiada de médicos que se tornaram réus na ação oriunda da Operação Sangria, que investiga fraudes e desvios na saúde em Cuiabá. A revelação foi feita pelos próprios investigados, que prestaram depoimentos nesta terça-feira (15), ao juiz Paulo Cezar Sodré, da 7ª Vara Criminal Federal de Cuiabá.

 

Durante o depoimento, os médicos Luciano Correia Ribeiro e Fábio Liberali se negaram a responder todas as perguntas, afirmando que buscaram um acordo de delação, porém, o MPF não aceitou.

 

Os dois responderam questionamentos apenas sobre a investigação de obstrução de justiça, que apura a destruição de provas feita pelos investigados durante as investigações que apuravam um esquema de monopólio nos serviços médicos.

 

O ex-secretário-adjunto de Saúde de Cuiabá, Flávio Alexandre Taques da Silva, também foi ouvido e respondeu a todos os questionamentos. Já o inquérito sobre as fraudes na saúde ainda não foi concluído pela Polícia Federal.

 

Na segunda-feira (14), o ex-secretário municipal de Saúde, Huark Douglas Correia foi ouvido e respondeu a todas as perguntas. Já Adriano Luis Alves, que é um dos administradores da Sociedade Mato-Grossense de Assistência Médica em Medicina Interna (Proclin), permaneceu em silêncio durante todo o interrogatório. Ele foi o primeiro a revelar as irregularidades quando foi preso em 2018 durante uma das fases da Operação Sangria. Nesta quinta-feira (17), serão ouvidos Celita Natalina Liberali (mãe de Fábio Liberali), Kednia Iracema Servo e Fábio Taques Figueiredo.

 

Competência

Os inquéritos da Sangria foram remetidos à Justiça Federal em julho de 2019, quando a 7ª Vara Criminal de Cuiabá declarou incompetência porque parte dos recursos desviados veio do Ministério da Saúde, o que torna a investigação de competência federal.

 

Nas investigações foi descoberto que em pelo menos 4 contratos entre as empresas dos acusados com municípios havia recursos para o custeio de unidades de saúde repassados do Fundo Nacional de Saúde para o Fundo Municipal de Saúde, o que mostra o uso de recurso da União nos crimes.

 

A organização criminosa é acusada de fraudar e direcionar contratos na área da saúde, tanto no Estado, quanto na prefeitura de Cuiabá. Durante a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara de Vereadores da Capital, os envolvidos teriam destruído provas dos crimes e em uma das empresas envolvidas o laudo apontou que 21 arquivos teriam sido apagados.

 

Nos bastidores, as informações são de que Huark teria negociado um acordo de delação premiada para entregar todo o esquema.

 

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