guarda para segurança pessoal 20.08.2025 | 19h17
mariana.lenz@gazetadigital.com.br
Reprodução
O vice-prefeito de Várzea Grande (PL), Tião da Zaeli, rechaçou especulações de que se beneficiaria com uma eventual cassação da prefeita Flávia Moretti (PL) pelo uso da Guarda Municipal (GMVG) para sua segurança pessoal. O vice ainda ressaltou que gostaria que viesse à tona o nome de quem fez a denúncia para pôr às claras a situação que o deixou em “maus lençóis”.
“Seria interessante investigar, porque quem denunciou e está querendo a cassação com algum benefício com o cargo que ela exerce. [...] Acredito que deve ser alguém que não tem o que fazer. Essa pessoa tem que procurar o que fazer ou então se instruir melhor. Eu, particularmente, gostaria muito de identificar quem são os autores, até porque como vice-prefeito acabo tendo problemas porque quem se interessaria pelo cargo é o vice. Como não tenho interesse, eu gostaria muito que aparecesse esse autor”, avaliou durante entrevista coletiva na terça-feira (19).
Tião analisou que a denúncia não se sustenta e defende que a prefeita tem prerrogativa do cargo para uma segurança própria feita pela guarda do município.
“Nós sabemos que o governo do Estado usa a Polícia Militar, o governo federal usa a Polícia Federal. Acho que nada mais justo também da prefeitura ter a segurança da guarda armada, que é paga pela população e pela prefeitura”, salientou.
O vice ainda citou que o fato nada tem a ver com seus planos para 2026, já que mencionou em entrevistas anteriores o interesse em disputar uma vaga na Assembleia Legislativa (ALMT).
Pedido de cassação
Na terça-feira, vereadores de Várzea Grande rejeitaram por 19 votos contrários e duas abstenções o pedido de cassação do mandato da prefeita Flávia Moretti (PL), por suposto uso irregular de policiais da Guarda Municipal de Várzea Grande (GM-VG) em sua segurança pessoal. A denúncia havia sido protocolada por um munícipe na Casa de Leis na última semana.
O pedido entrou em votação na terça-feira (19), em sessão ordinária, e foi acompanhada pela secretária de governo, Carol Mello, e o secretário de Defesa Social, inspetor da Guarda Municipal, Louriney Silva. À imprensa, a secretária Carol Mello defendeu que o uso dos policiais na defesa pessoal da prefeita é algo assegurado pela legislação federal, refutando a acusação de uso impróprio da corporação.
“Explicamos que esta denúncia era incabível, pois há a lei federal 13022 a qual diz que uma das funções da guarda municipal é realizar a segurança de autoridades e dignitários. Destacamos que é nossa missão, junto ao líder da prefeita, termos este tipo de diálogo com os parlamentares e esclarecer as dúvidas dentro da cordialidade e do respeito”, disse Carol.
Loriney, por sua vez, justificou a proteção institucional à prefeita, reforçando que se trata de dever legal e de respeito ao cargo, não apenas à pessoa dela.
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Luis Carlos do Espírito santo - 21/08/2025
Com certeza você seria o maior beneficiário igual na época do Murilo dormindo
1 comentários