'Não vejo necessidade', afirma vereadora sobre criação de novas cadeiras na Câmara

Michelly Alencar (União) afirmou que não vê necessidade no aumento do número de vereadores na Câmara de Cuiabá. O parlamento municipal está para votar o projeto de Lei que cria 2 novas vagas de vereadores no Legislativo. Apesar de opinar contra, Michelly reconhece que o número de representantes é definido com base no número de habitantes da cidade.

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“Eu tenho uma opinião pessoal, mas esse não é um projeto que se baseia em informações ou opiniões, porque eu, particularmente, não vejo necessidade do aumento de vereadores, mas esse é um tema que precisa ser avaliado com um parâmetro, [...] vem a partir de um censo do IBGE”, disse.

De acordo com o Censo 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no último dia 28 de junho, a população de Cuiabá chegou a 650.912 pessoas. A Constituição estabelece que cidades que tenham entre 600 mil e 750 mil moradores podem ter até 27 vereadores no Legislativo municipal. A capital de Mato Grosso hoje tem 24 representantes.

“Como é avaliado o número de cadeiras em todos os parlamentos? É de acordo com a população da região, por isso que o número de vereadores da capital não é o mesmo de Santo Antônio do Leverger, por exemplo. Então tem um parâmetro para ser avaliado e a partir deste parâmetro a gente tem que tomar as conclusões, então neste caso específico não vai ser pela minha opinião pessoal e sim para fazer com que o processo democrático seja respeitado, se aumentou o número de pessoas, vai aumentar o número de vereadores”, explicou Michelly.

Com relação aos custos e investimento em infraestrutura para a instalação de dois novos gabinetes na Câmara, Michelly pontuou que não é isso que irá basear a decisão e que é o presidente quem deverá avaliar esta questão.

“A gente vai [analisar] o parâmetro de avaliação na hora da votação, a região de Cuiabá, a capital que aumentou o número de habitantes, ela vai precisar de mais vereadores? Vai precisar desde que a gente respeite o processo democrático, que é a representatividade habitacional. [...] Tem problemas de infraestrutura, agora isso quem vai ter que avaliar é o presidente Chico, ele que faça as adequações necessárias”.