Obras na Fernando Corrêa e construção de terminal em VG durarão um ano, anuncia secretário

Durante sua participação na audiência pública para tratar dos contínuos atrasos e problemas nas obras do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT), nesta segunda-feira (20), na Assembleia legislativa de Mato Grosso (ALMT), o secretário de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Marcelo de Oliveira, anunciou o próximo cronograma de obra. Os destaques são para os trechos que ligam a avenida do CPA a região da Prainha e licitação da Avenida Fernando Corrêa.

Conforme o secretário, o próximo trecho a ser iniciado vai do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT), na avenida do CPA, até a Praça Ipiranga, na região central da capital. O contrato prevê 180 dias de execução e investimento de R$ 156 milhões. A obra, iniciada em junho, tem término contratual previsto para 31 de dezembro, mas deve se estender até meados de fevereiro de 2026.

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De acordo com o cronograma do governo estadual, as licitações das estações do BRT, que não tiveram interessados na primeira tentativa serão relançadas em até 15 dias. Já as obras na Avenida Fernando Corrêa da Costa, um dos principais corredores de Cuiabá, devem ser licitadas em até 50 dias. O novo trecho ligará a região da Prainha ao Residencial Coxipó, com prazo de execução de até um ano.

Obras em Várzea Grande

Em Várzea Grande, como já noticiado pelo , o terminal André Maggi será desativado para dar lugar ao novo terminal integrado do BRT, que fará conexão com os ônibus convencionais. Além da estação, será construída uma nova avenida para desafogar o tráfego na região e melhorar o acesso ao aeroporto e à área central do município.

A nova via vai interligar a rotatória do aeroporto à área do antigo terminal do VLT, passando pelos fundos de um supermercado e abrangendo cerca de 800 metros de extensão. O projeto prevê mais de um ano de obras e a construção do novo terminal BRT de Várzea Grande dentro desse período.

Troca de Modal?

Ainda na audiência, Marcelo foi questionado sobre a futura troca de modal entre BRT e o BUD, mas garantiu que estrutura do BRT é compatível com diversos modais sobre pneus, podendo operar com ônibus a diesel, gás, biodiesel, elétrico ou híbrido.