falta protocolo 01.12.2025 | 12h00

maria.klara@gazetadigital.com.br
Reprodução
O programa de emagrecimento idealizado para oferecer canetas emagrecedoras gratuitamente a pessoas com sobrepeso em Cuiabá ainda não saiu do papel. A iniciativa, defendida pelo prefeito Abilio Brunini (PL) e pela vereadora Michelly Alencar (União), segue parada por falta de um protocolo oficial para que os médicos possam aplicar o medicamento. O prefeito garantiu implantação, mas ainda sem data.
A proposta foi anunciada em 12 de junho, quando Michelly comunicou a destinação de R$ 1,2 milhão em emenda parlamentar para a compra do Mounjaro, medicação utilizada para controle de peso. Abilio também declarou publicamente ter usado a substância, reforçando o apoio ao projeto.
Diante do travamento do programa e já encaminhamento do dinheiro, a vereadora cobrou data de início dos atendimentos.
Em entrevista concedida na útlima semana, o prefeito afirmou que o recurso está garantido, mas que a aplicação do medicamento depende da construção de normas internas.
“Nós temos já o recurso para comprar o medicamento, que é a emenda dela. Só que, para estabelecer o atendimento no SUS, a gente precisa estabelecer o protocolo. O médico que está atendendo no SUS não quer atender para aplicar o Mounjaro no paciente; ele quer que tenha um protocolo”, justificou o prefeito.
O chefe do Executivo explicou que a regulamentação é municipal e não federal. “Esse protocolo não depende do SUS nacional. Ele depende do nosso Conselho Municipal de Saúde, dos protocolos municipais, de como vai ser atendido, onde vai ser atendido”, argumentou.
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Abilio ainda destacou que os medicamentos não serão adquiridos antes da definição técnica, para evitar desperdício e risco de expiração.
“Não dá para comprar o medicamento e deixar parado sem ser aplicado. Seria revoltante para a sociedade. A gente conseguiria comprar com a emenda, mas não faria aplicação porque os médicos estariam se recusando sem protocolo”, declarou.
Apesar da demora, o prefeito reafirmou que o programa será executado.
“O recurso nós temos, vamos fazer o programa, vai dar certo. Em Cuiabá vai ter o tratamento com Mounjaro para pessoas muito acima do peso, em grau dois e 3 de obesidade. Mas precisamos estabelecer os protocolos certinhos para dar seguimento”, concluiu.
Pelo planejamento inicial, o programa atenderá 300 pacientes, acompanhados por nutrólogos ou endocrinologistas, além de nutricionistas, educadores físicos e estagiários de universidades parceiras. O método se seleção dos pacientes ainda não doi divulgado.
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