5 declarados contra 16.05.2019 | 17h57
thalyta@gazetadigital.com.br
Arquivo
O projeto que reduz em 50% a verba indenizatória dos deputados estaduais ainda nem foi para votação em plenário, mas já trouxe divisões, e discussões na Casa de Leis. De votos declarados, 5 parlamentares já se posicionaram contra o projeto e 4 apoiaram. Na primeira Comissão que o projeto passou, a aprovação foi apertada, por 3 votos a 2. Ainda não há prazo para votação em plenário.
De autoria do deputado Ulysses Moraes (DC), o projeto foi aprovado na Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária da Casa (CFAEO) na quarta-feira (15). A proposta determina a redução da verba indenizatória dos atuais R$ 65 mil para R$ 32,5 mil, além da prestação de contas desse recurso, o que hoje não existe, ou seja, os parlamentares declaram o gasto, mas não precisam justificar.
Leia também - Câmara promove demissão de servidores para reduzir gastos
Na justificativa do projeto, Ulysses afirma que os valores pagos são “alarmantes” que eu a verba indenizatória em Mato Grosso “é disparada a mais alta do país”. Ele enfatiza também que essa redução “vai ao encontro da atual conjuntura econômica e financeira pela qual passa o Estado de Mato Grosso, que exigirá um esforço de todos os Poderes” e que a medida seria um meio de “corte de privilégios”.
A primeira a se manifestar contra foi a presidente da Assembleia, Janaina Riva (MDB), que avaliou o projeto como midiático, pois “o atual regimento já prevê que o deputado que não achar necessária a verba indenizatória pode abrir mão de recebê-la” e que a proposta seria “uma demagogia”, porque “se o deputado não quer receber, opte por não receber nada, mas não atrapalhe o trabalho de quem precisa”.
Na CFAEO foram contra o projeto os deputados Valdir Barranco (PT) e Romoaldo Junior (MDB). Outro que já anunciou que votará contra a proposta é Lúdio Cabral (PT).
Do outro lado dessa briga estão Ulysses Moraes, que é o autor do projeto, e os deputados Silvio Fávero (PSL), Valmir Moretto (PRB) e Nininho (PSD), que votaram a favor da proposta na CFAEO.
Relator do projeto na CFAEO, Fávero afirma que o projeto tem poucas chances de aprovação em plenário. “É uma situação complexa. Os deputados já têm R$ 12 mil para combustível, um carro e passagens aéreas. Com R$ 30 mil é possível cobrir os gastos. Mas, acredito que não passa, não tem votos suficientes”.
Ainda em cima do muro, os deputados Faissal (PV), Thiago Silva (MDB) e Dr. Eugênio (PSB) afirmaram ao que ainda não decidiram que decisão tomar. Já Wilson Santos (PSDB), Sebastião Rezende (PSC) disseram que só vão se posicionar quando o projeto entrar em tramitação e Dr. João (MDB) afirmou que irá manter o direito de sigilo de seu voto. Líder do governo no Legislativo, Dilmar Dal Bosco (DEM) disse que ainda não teve acesso ao projeto.
Publicidade
Publicidade
Milho Disponível
R$ 66,90
0,75%
Algodão
R$ 164,95
1,41%
Boi à vista
R$ 285,25
0,14%
Soja Disponível
R$ 153,20
1,06%
Publicidade
Publicidade
O Grupo Gazeta reúne veículos de comunicação em Mato Grosso. Foi fundado em 1990 com o lançamento de A Gazeta, jornal de maior circulação e influência no Estado. Integram o Grupo as emissoras Gazeta FM, FM Alta Floresta, FM Barra do Garças, FM Poxoréu, Cultura FM, Vila Real FM, TV Vila Real 10.1, TV Pantanal 22.1, o Instituto de Pesquisa Gazeta Dados e o Portal Gazeta Digital.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a devida citação da fonte.
Gabriel Alves - 19/05/2019
Que vergonha desses deputados "indecisos" é extremamente fácil decidir o que é certo (moral). "Dr. João (MDB) afirmou que irá manter o direito de sigilo de seu voto", João nem sonha em representar seus eleitores, para afirmar isso só representa os interesses de si próprio. Tangará elegendo mais uma péssimo deputado estadual.
ana - 16/05/2019
estamos de olho pra ver quem fica e quem sai na proxima eleição. esse resultado será o começo do fim de muitos deputados
2 comentários