Publicidade

Cuiabá, Sábado 04/10/2025

Política de MT - A | + A

boneca polêmica 20.05.2025 | 13h53

Samantha sugere que mães de bebê reborn busquem adoção de crianças reais

Facebook Print google plus

Montagem GD

Montagem GD

A presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Câmara Municipal, vereadora Samantha Iris (PL), sugeriu nesta terça-feira (20) que mulheres que desejam cuidar de uma criança busquem a adoção ou ao acolhimento de menores reais em situação de vulnerabilidade, ao invés de bebês reborn.

 

Leia também - Lúdio alerta que prefeitura de Cuiabá não tem condições de gerir hospital Santa Casa


A declaração foi dada quando a parlamentar comentava sobre o projeto de lei do vereador Rafael Ranalli (PL), que propõe a proibição de atendimento médico-hospitalar a bonecas do tipo “bebê reborn” em unidades de saúde do município.


“Meu recado é para as mães que queiram cuidar de criança: que busquem uma criança para cuidar, porque criança de verdade não é desse jeito. Se a pessoa realmente tem um instinto materno, como ela imagina que têm ali para se aflorar de alguma forma, cuide de uma criança. Tem muitas crianças precisando ser cuidadas”, afirmou a parlamentar.

Os chamados “bebês reborn” são bonecas hiper-realistas, feitas para se assemelhar a recém-nascidos, tanto na aparência quanto no peso e textura. Contudo, nas últimas semanas, diversos vídeos da internet tem mostrado pessoas que tratam essas bonecas como filhos, dando a elas nomes, roupas e cuidados típicos de bebês reais.


Diante disso, a proposta de Ranalli pretende impedir que essas bonecas sejam levadas a hospitais públicos para simulações de atendimento. Segundo o vereador, a prática desvia o foco dos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), que devem ser voltados exclusivamente a seres humanos que realmente precisam do serviço.


O projeto de lei prevê, além da proibição, multa de até R$ 10 mil para unidades de saúde reincidentes, e ainda permite que médicos e enfermeiros que participarem de atendimentos a essas bonecas sejam denunciados a seus respectivos conselhos profissionais.


Questionada se o assunto mereceria a atenção do Legislativo, diante de outras prioridades, Samantha Iris ponderou que cada vereador segue uma linha de atuação.


“Eu particularmente acho que esse tema ainda é um tema muito pequeno, acho que a relevância de fato dele não é tão grande quanto à ressonância. Acredito que existe uma parcela do público que realmente espera esse tipo de ação, e o parlamento é isso. São 27 cadeiras, cada um tem as suas defesas. Eu também, de certa forma, concordo que o atendimento que a gente tem já está sendo ajustado para quem realmente precisa. Então não faz sentido a gente receber pessoas cuidando de boneca em unidade de saúde ou de educação”, concluiu.


A proposta ainda será analisada pelas comissões da Câmara antes de ir à votação em plenário.

Voltar Imprimir

Publicidade

Comentários

J A Silva - 21/05/2025

COMO JÁ DISSERAM: ESSE POVO PRECISA É DE CHICOTE OU TRATAMENTO PSICOLÓGICO. E EM ULTIMO CASO INTERNAÇÃO MESMO.

1 comentários

1 de 1

Enquete

Pesquisa recente mostrou que 77% dos brasileiros afirmam que o endividamento afeta sua saúde mental. Como você se sente diante das contas.

Parcial

Publicidade

Edição digital

Sexta-feira, 03/10/2025

imagem
imagem
imagem
imagem
imagem
imagem
btn-4

Indicadores

Milho Disponível R$ 66,90 0,75%

Algodão R$ 164,95 1,41%

Boi à vista R$ 285,25 0,14%

Soja Disponível R$ 153,20 1,06%

Publicidade

Classi fácil
btn-loja-virtual

Publicidade

Mais lidas

O Grupo Gazeta reúne veículos de comunicação em Mato Grosso. Foi fundado em 1990 com o lançamento de A Gazeta, jornal de maior circulação e influência no Estado. Integram o Grupo as emissoras Gazeta FM, FM Alta Floresta, FM Barra do Garças, FM Poxoréu, Cultura FM, Vila Real FM, TV Vila Real 10.1, TV Pantanal 22.1, o Instituto de Pesquisa Gazeta Dados e o Portal Gazeta Digital.

Copyright© 2022 - Gazeta Digital - Todos os direitos reservados Logo Trinix Internet

É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a devida citação da fonte.