gestão do albert einstein 23.04.2025 | 18h35
Mayke Toscano/Secom-MT
O governador Mauro Mendes (UB) afirmou, na quarta-feira (23), que o Estado não irá interferir na gestão do Hospital Central, em Cuiabá. Na terça-feira (22), o governo assinou o contrato que encarrega a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein de administrar o hospital.
De acordo com Mendes, o Hospital Albert Einstein terá total autonomia na gestão, inclusive para definir as contratações.
"O governo do Estado de Mato Grosso não vai, sob hipótese alguma, interferir em quem ele [Albert Einstein] contrata com indicações, etc. Preza-se pela boa relação. Nós confiamos em quem nós contratamos e eles terão toda a liberdade", disse o governador.
Mendes reforçou a competência do Einstein para administrar o Hospital Central, que possui alta complexidade. Ainda, ele destacou que grande parte dos contratados para o hospital devem ser de Mato Grosso.
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"Se eles encontrarem aqui, no padrão que eles desejam, no padrão que é necessário ter no hospital, eu acredito que eles vão contratar 100% do mercado mato-grossense", completou.
Conforme o noticiou, o valor do contrato entre o governo do Estado e o Albert Einstein deve ficar em R$ 34 milhões por mês. A previsão é que o hospital comece a funcionar em setembro deste ano.
Disputas na ALMT
No último dia 16, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) autorizou o convênio entre o Governo de Mato Grosso e o Albert Einstein para gerir o Hospital Central.
Uma das emendas, apresentada pelo deputado estadual Lúdio Cabral (PT), gerou divergências na ALMT. Ela determinava que os cargos do hospital fossem preenchidos, prioritariamente, por servidores concursados, cedidos pelo Estado à organização social contratada. A emenda foi votada em destaque, fora do texto original, mas foi rejeitada pela maioria dos parlamentares.
Apenas os deputados Valdir Barranco (PT), Lúdio Cabral (PT), Wilson Santos (PSD), Janaina Riva (MDB) e Fabinho (PSB) votaram favoravelmente à proposta.
Segundo Lúdio, o projeto aprovado contém duas ilegalidades insanáveis: dispensa o chamamento público e o credenciamento prévio da entidade gestora, o que, segundo ele, fere os princípios da legalidade e da transparência.
Um dos deputados contrários à emenda, Gilberto Cattani (PL) defendeu a autonomia da instituição privada na escolha de seus profissionais e criticou a tentativa de vincular concursados à gestão da organização social.
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