pagamentos atrasados 10.11.2022 | 17h40

allan@gazetadigital.com.br
Reprodução/Instagram
O presidente do Sindicato dos Médicos (Sindmed/MT), Adeildo Martins de Lucena Filho, criticou o atraso no pagamento dos benefícios que são concedidos aos profissionais que prestam serviço à Secretaria de Saúde de Cuiabá. O representante foi convidado pela Câmara de Vereadores para falar sobre o assunto.
Em entrevista à imprensa nesta quinta-feira (10), Adeildo afirmou que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) criou uma espécie de “penduricalhos” e por conta disso alguns profissionais estão há 4 meses sem receber os rendimentos fora do salário que é pago mensalmente.
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“Queremos discutir os novos penduricalhos que representa mais de 50% dos salários atrasados. Quando o prefeito fala que os salários estão em dia, estão em dia. No entanto, os penduricalhos ele atrasa 3 meses ou até mais” disse.
Os penduricalhos citados pelo representante se ferem ao atraso no pagamento de plantões extras, prêmio saúde e incentivos aos servidores da pasta. Segundo ele, o depósito do salário é feito em folha separada, deixando de fora os bônus e os valores que deveriam ser pagos regularmente aos profissionais que prestaram “serviços extras” ao município.
“100% dos médicos que recebem incentivos atrasa. Eles recebem em folha separada e não junto com o salário, mas sim em outro período. E isso demora 3, 4 meses, depende do bom humor do prefeito”, complementou ao afirmar que a situação só é resolvida quando a categoria ameaça greve.
Intervenção
Adeildo também criticou Emanuel por descumprir as decisões judiciais que determinam que a Secretaria de Saúde solucione as irregularidades na pasta e acrescentou que espera o julgamento do pedido de intervenção solicitado pelo sindicato.
A ação foi protocolada pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPE) e deve ser julgada nas próximas semanas.
“Nós cumprimos todas as decisões judiciais que vem em cima de nós seres humanos. Agora, o que tem de diferente o senhor prefeito que ele não cumpre? Ele é o xerifão de Cuiabá?... O pedido de intervenção foi jogado de lado, numa manobra para passar a eleição e agora o pleno vai julgar”, finalizou.
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