COMBATE AO FEMINICÍDIO 06.07.2025 | 14h51
redacao@gazetadigital.com.br
Reprodução
Diante da escalada das mortes de mulheres no estado de Mato Grosso no último mês de junho, a deputada federal Gisela Simona (União) alertou para a urgência de uma abordagem multifacetada no combate ao feminicídio, que vá além da simples punição e se foque na prevenção, apoio e acolhimento das vítimas.
A deputada que foi a relatora do Pacote Antifeminicídio na Câmara Federal, PL que virou Lei desde outubro do ano passado e prolongou a pena para feminicídas a 40 anos , destacou que só a punição não é suficiente para inibir a onda de mortes das mulheres. Por isso, defende que atores políticos, em parceria com a sociedade civil, busquem alternativas concretas capazes de avançar na prevenção do crime, impedindo que haja mais vítimas.
"Em um único mês, dez vidas foram perdidas. Isso não é apenas um número, mas a prova do quanto estamos longe de combater, de fato, o feminicídio. Ou seja, estamos falhando como sociedade, como vizinhos, como família e, sobretudo, como poder público", lamenta a deputada.
Gisela destaca a natureza insidiosa do feminicídio, descrevendo-o como um "crime silencioso" que submete suas vítimas a uma série de violências progressivas. A deputada defende a necessidade urgente de ir além, enfatizando a importância de "avançar na prevenção, nas ações de apoio e, sobretudo, acolhimento" às vítimas.
"Este é um crime silencioso que, gradativamente, vai impondo às suas vítimas uma série de violências. Como relatora do Pacote Antifeminicídio que aumentou a pena desse crime para até 40 anos, sei muito bem que só punição não basta. Precisamos avançar na prevenção, nas ações de apoio e, sobretudo, acolhimento. Paralelamente, temos que cristalizar a ideia que não podemos mais nos calar, assim ao presenciarmos situações abusivas temos que denunciar, pois todos temos responsabilidade nisso", finaliza.
Como mostrou o , no mês passado 10 mulheres tiveram suas vidas ceifadas em Mato Grosso. O número representa 34,4% do percentual destes crimes do ano, que somam 27 mortes, total 42% maior que no ano passado que, até o último dia de junho, somava 19 assassinatos de mulheres.
O Mapa da Segurança Pública 2025, divulgado no dia 11 de junho, mostrou que o Estado lidera o ranking nacional, figurando em primeiro lugar com cerca de 2,47 feminicídios por 100 mil mulheres.
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Wanderley - 06/07/2025
Blá, blá, blá.
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