influência do bolsonarismo 10.11.2025 | 13h00
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Chico Ferreira
Na eminência de perder dois deputados federais e um estadual, líder do MDB em Cuiabá, advogado Francisco Faiad, afirmou que cabe à deputada estadual Janaina Riva (MDB), presidente da sigla no Estado, tentar evitar uma debandada do grupo. As baixas podem predicar o eu projeto ao Senado.
A declaração ocorre após os rumores de que o deputado estadual Juca do Guaraná (MDB) estaria de saída para o PSD, além do comunicado do deputado federal Emanuelzinho (MDB), de que não ficará na sigla por conta da decisão de legenda no Estado de caminhar para a direita.
“É um trabalho que a presidente do diretório regional com o diretório dela tem que tomar. É um trabalho que ela tem que fazer, de lutar por uma chapa forte para Federal e uma chapa forte para estadual. Está nas mãos da deputada Janaina Riva”, declarou nesta segunda-feira (10).
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Faiad afirmou que Emanuelzinho já anunciou que não tem como ficar na legenda com a decisão da sigla em apoiar o bolsonarismo. “Ele já me confidenciou esse fato. Disse que realmente não está se sentindo à vontade com os caminhos que o MDB pretende tomar nas eleições do ano que vem. Ele é vice-líder do governo Lula no congresso e nós entendemos perfeitamente essa situação. Até porque o próprio pai dele já saiu do MDB, já se filiou no PSD e está trabalhando pela montagem do PSD em várias cidades da Baixada Cuiabana, e o caminho natural do Emanuelzinho é realmente ir para o PSD”, explicou.
Faiad também afirmou que, caso continue no comando da sigla em Cuiabá, não irá caminhar com a direita. “O MDB de Cuiabá, sob a minha presidência, não caminhará com a direita”. A saída de Emanuelzinho também fará com que o deputado federal Juarez Costa (MDB) deixe a legenda, já que não teria condições se reeleger, em uma chapa pouco competitiva.
A postura de Janaina Riva em caminhar com a direita tem sido adotada desde 2022, quando ele defendeu a candidatura do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo ela, em Mato Grosso, seria difícil apoiar o presidente Lula (PT) por conta das pautas do agronegócio.
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