de olho em 2024 26.07.2023 | 14h18

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Allan Mesquita
Em entrevista ao Programa A Notícia de Frente, da TV Vila Real, de segunda-feira (24), o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União), alfinetou possíveis concorrentes à Prefeitura de Cuiabá que têm participado de eventos populares, mas que não assumem início de suas articulações para as eleições de 2024. Botelho não nega que já começou a agir para viabilizar sua candidatura e disse que “tem gente que faz tudo isso e nega, ora, quer enganar quem?”.
Recentemente, por exemplo, Botelho compareceu ao lançamento da primeira etapa do Mercado do Porto, em Cuiabá e seu correligionário Fábio Garcia participou da inauguração da UPA do Jardim Leblon, também na Capital. Ambos travam uma disputa interna no União Brasil, para ser o escolhido do partido para concorrer ao cargo de prefeito.
“Nós temos que ter uma política séria e verdadeira e é essa que eu estou fazendo, é igual à pessoa falae 'eu não estou fazendo política', como não está, rapaz? Seja honesto e fala 'estou fazendo', eu falo que estou fazendo, sim, estou indo nos bairros, estou procurando, estou trabalhando, agora tem gente que faz tudo isso e nega 'ah, eu não estou fazendo', ora, quer enganar quem?”, disse o deputado.
Neste ano Botelho já participou de outros atos na cidade, visitando bairros, e Garcia também compareceu a outros eventos. Garcia também deixou temporariamente seu cargo de deputado federal para vir a Cuiabá assumir como secretário-chefe da Casa Civil. Mauro negou que isso serviria para aumentar a projeção dele na capital.
Botelho já afirmou que será candidato, seja pelo União ou por outro partido. Apesar de Fábio Garcia ter sido apontado como o favorito do governador Mauro Mendes para a disputa, outras lideranças do partido, como Júlio Campos, querem a permanência de Botelho no União. O presidente da AL disse que irá aguardar uma definição até janeiro de 2024.
“Eu creio que essa definição tem que ocorrer até janeiro, senão vai ficar ruim, porque quem for candidato tem que começar a fazer as articulações partidárias, tem que montar a chapa de vereadores e essa chapa tem que ser montada até março, porque tem que haver as filiações, como a pessoa vai acompanhar você se não sabe se você é candidato? Como você vai conseguir montar uma chapa se não sabe se vai ser candidato? A não ser que você seja dono do partido, aí é muito simples, fala 'não, vamos decidir na comissão', mas sabe que é o dono do partido, ele que manda e decide, aí é outra história, esse jogo eu não vou fazer”, disse.
Ele também considerou que esta eleição vai ser disputada, então muitas articulações políticas serão necessárias e ninguém pode ser subestimado.
“Eu acho que essa eleição vai ter uma disputa muito grande, hoje tem um candidato que aparece mais bem posicionado, digamos assim, o candidato do PL, provavelmente vai ter um candidato da Prefeitura, que vai ter a sua força, ninguém nega isso, o Stopa é um secretário de muito tempo, [...] o PT também tem uma parcela grande, pode ser que tenha de 30% a 35% o que seja suficiente para colocar um candidato no segundo turno, então vai ser uma eleição muito equilibrada”.
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