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desafiado por gestor 23.07.2025 | 11h35

Vereador diz que 'agora sonha acordado' com prefeitura

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Silvano Costa - Especial para o GD

redacao@gazetadigital.com.br

Câmara de Cuiabá

Câmara de Cuiabá

O vereador Daniel Monteiro (Republicanos) disse que agora "sonha acordado" com a possibilidade de se tornar prefeito de Cuiabá. A declaração afronta o chefe do Executivo municipal, Abilio Brunini (PL), que atribuiu à "falta de coragem" do parlamentar ao renunciar convite para ser secretário de Educação. Na época, o gestor havia elogiado o republicano e destacado sua experiência, pois já havia assumido cargo adjunto na pasta estadual.

 

O atrito entre ambos se intensificou diante da polêmica sobre o pagamento de um terço de férias aos professores, que o prefeito havia ameaçado não pagar, mas recuou momentaneamente do projeto para extinguir o repasse. O vereador já havia acusado Abilio de "terceirizar a culpa" e disse seria mais fácil se eleger prefeito e "resolver de verdade" o problema da Educação. Agora, Monteiro volta a flertar com o desejo de assumir a prefeitura, desta vez, uma possibilidade mais real, segundo ele.

 

"Eu tenho esse sonho [de ser prefeito de Cuiabá], sempre o nutri. Mas antes eu sonhava dormindo, agora eu sonho acordado", contou.

 

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Além do pagamento referente ao ano de 2025, estimado em R$ 4 milhões, existe uma dívida acumulada de cerca de R$ 30 milhões de valores não pagos aos professores desde 2020.

 

Na última semana, Monteiro disse que a prefeitura teria condições de pagar os 15 dias de férias sem necessitar remanejar o orçamento da pasta, como será feito. O comentário irritou Abilio, que havia alegado anteriormente falta de verba. "Se ele acha que tem como pagar, vira secretário, vai lá e faz. Fugiu da raia, não teve coragem de ser secretário e agora quer dar opinião?”, desafiou o prefeito.

 

No Tribuna de terça, o vereador voltou a argumentar que o Executivo tem condições de pagar o valor devido, uma vez que o montante representa cerca de 0,5% do orçamento municipal destinado à Educação.

 

"O orçamento da prefeitura para a Educação é de R$ 1 bilhão. 1% de um bilhão são 10 milhões. Metade disso é R$ 5 milhões, ou seja, nós estamos falando de 0,5% do orçamento da educação. É isso que vai fazer diferença? 0,5% do orçamento para pagar um direito, incrementar o salário dos professores que têm que ter dignidade, é o que vai quebrar a prefeitura?", indagou o vereador. 

 

A prefeitura voltou atrás na decisão de revogar o direito dos professores. O valor atrasado, de R$ 30 milhões, porém, não será pago neste ano.

 

Convite para a secretaria de Educação

Em junho deste ano, Abilio convidou Daniel Monteiro para assumir a secretaria de Educação, que, por sua vez, declinou o pedido. Explicando a recusa, o vereador dividiu sua justificativa em dois pontos: ele elogiou a competência do secretário Amauri Monge, que está no comando da pasta, e afirmou que estaria muito cedo para deixar a função como vereador, que ele exerce há menos de 7 meses. Ainda disse que deseja manter a "independência" na Câmara.

 

"Oposição e base não traduzem o sentimento popular. O que traduz é aquele parlamentar que consegue elogiar quando o prefeito acerta e consegue criticar quando o prefeito erra", explicou.

 

Monteiro também criticou a interferência de Abilio na pasta, motivo que, segundo o vereador, atrapalha o trabalho do secretário.

 

"Ele [Amauri Monge] tem muita competência. A gente precisa ver se esses embates do prefeito com a educação, com os professores, dizendo que vai privatizar a educação, que os professores são responsáveis pela derrocada da educação de Cuiabá, não vai atrapalhar o trabalho dele [do secretário]. Eu acredito que vai sim", completou o vereador.

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