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operação escambo eleitoral 11.03.2025 | 11h05

Vereador nega compra de votos e alega perseguição em VG

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João Vieira

João Vieira

Alvo da Polícia Federal nesta terça-feira (11), o vereador de Várzea Grande, Kleber Feitoza (PSB) afirmou que está sofrendo perseguição por denunciar "muita gente e muita maracutaia" no município. Ele foi alvo de busca e apreensão na Operação Escambo, que investiga crimes de compra de votos durante as eleições de 2024. Contudo, o parlamentar alega não ter conhecimento dos fatos investigados.  

 

"Eu fui conduzido porque eu quis falar na PF, eu posso, eu tenho direito de ir e vir, justamente para eu falar sobre uma situação que eu não tenho conhecimento", disse durante coletiva de imprensa na sede do parlamento várzea-grandense, na manhã desta terça-feira (11).  

 

Ao ser questionado sobre quem o perseguia, o parlamentar citou a prefeita Flávia Moretti (PL). "Eu tenho sentido várias pressões, inclusive igual o presidente do CRM, que nem sabe do que está falando, quer aparecer", comentou. "Estão usando as forças todas contra mim", completou vereador.  

 

Operação     

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (11), a Operação Escambo Eleitoral, tendo como alvos os vereadores Adilsinho (Republicanos) e Feitoza (PSB). Os parlamentares foram alvos de busca e apreensão em suas residências e gabinete na Câmara Municipal.  Os mandados foram cumpridos pela Delegacia de Defesa Institucional (Delinst) da Polícia Federal.

 

16 policiais cumprem quatro mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo das Garantias do Núcleo II do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso.  As investigações são oriundas das eleições do ano passado, quando dois homens foram presos no dia da eleição com materiais de campanha dos dois vereadores, e uma quantia de R$ 1.7 mil em dinheiro. Os dados extraídos dos celulares dos dois embasaram o pedido de busca e apreensão realizados hoje.  

 

No decorrer da apuração, a Polícia Federal identificou que dois vereadores eleitos foram beneficiados com a compra de votos. Os suspeitos se utilizavam de promessas de pagamento em dinheiro e até mesmo fornecimento de água, óleo diesel e outros benefícios em troca de votos.  

 

As medidas cautelares da operação de hoje objetivam angariar elementos que contribuam para a instrução da investigação em curso. Confirmada a autoria dos crimes, os responsáveis poderão responder pelos crimes de captação ilícita de sufrágio e associação criminosa, cujas penas podem chegar até sete anos de reclusão.

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