BASE ROBUSTA 20.12.2021 | 16h53
allan@gazetadigital.com.br
Assessoria
Por 20 votos contra 4, os vereadores aprovaram as contas do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) referente ao exercício de 2019, na sessão extraordinária desta segunda-feira (20). O relatório recebeu parecer favorável do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE) e da Comissão de Finança da Câmara de Cuiabá.
Durante as discussões os parlamentares que integram a banca da de oposição destacaram um trecho do documento em que o Ministério Público de Contas aponta 12 irregularidades de natureza "grave/gravíssima" na utilização dos recursos da Prefeitura de Cuiabá.
Entre os apontamentos citados, está o repasse de R$ 57,2 milhões de duodécimo ao Poder Legislativo. O montante foi 4,5 % a mais do que havia sido fixado no orçamento do município em 2018, ou seja R$ 1,2 milhão.
"Nós já temos o parecer do Ministério Público de Contas mostrando a realidade. Foram encontradas 12 irregularidades, das quais 9 são graves e gravíssimas foram mantidas. Por isso o parecer dele foi de que não poderia ser aprovada dessa maneira. Nosso posicionamento precisa ser muito criterioso porque claramente o prefeito fez uma manobra para jogar dívidas para outro ano enquanto nós vemos cirurgias paradas e falta de medicamentos", disse a vereadora Michelly Alencar (DEM).
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Já o vereador Dilemário Alencar (Podemos) acusou o chefe do Executivo de cometer pedaladas fiscais, justamente por adiar o pagamento de dívidas para o próximo ano. "Uma hora isso vai explodir. Aqui ele já deu uma pedalada de R$ 33 milhões. Assim vai rolando as dívidas e é por isso que não tem remédio das unidades de saúde", disparou.
Em contrapartida, o presidente da Comissão de Finanças da Câmara de Cuiabá, vereador Chico 200 (PL), que integra a base de sustentação do prefeito, tentou minimizar a situação afirmando que as irregularidades citadas no relatório já ocorreram nas gestões anteriores.
"Eu fico impressionado com habilidade que a oposição tem de fazer de um copo da água, uma tempestade. Pedalada o Mauro deu algumas vezes quando era prefeito de Cuiabá e vem dando como governador do Estado. Eles só se referem ao parecer do Ministério Público de Contas e em momento nenhum se referiram aos elogios do relator do Tribunal de Contas", ponderou.
Líder do prefeito na Câmara, o vereador Mário Nadaf (PV), saiu em defesa do Executivo Municipal e disse que as ressalvas são isoladas e podem ser revistas pela prefeitura. "O relatório sintetiza todos esses pareceres, portanto o Tribunal de Contas foi claro e unânime pela aprovação das contas. Ai é colocar chifre em cabeça de cavalo. Desde a época que eu estou aqui eu nunca vi uma conta perfeita. Todas elas vieram com algumas anotações , desde a época de Mauro Mendes e outras gestões do Emanuel", finalizou.
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