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PROGRAMA NA TV 12.09.2024 | 11h25

Vídeos de Lúdio e Abilio em que trocam acusações são derrubados pela Justiça Eleitoral

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João Vieira

João Vieira

Os candidatos a prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL) e Lúdio Cabral (PT), tiveram seus programas de televisão em que acusam um ao outro de corrupção, derrubados pelo juiz da 1ª Zona Eleitoral de Cuiabá, Moacir Rogério Tortato. A troca de acusações foram divulgadas nesta semana.

 

Abilio tentou ligar Lúdio à Operação Lava Jato, por conta de uma lista em que aparecem as doações de campanha feitas pela empresa Odebrecht em vários anos. Segundo a lista, a campanha de Lúdio teria recebido e o seu codinome seria ‘Ema’. Lúdio se defendeu e acionou a justiça alegando que a informação é descontextualizada e que a lista surgiu na internet e que nunca foi investigado na Lava Jato, tendo suas contas de campanha aprovadas pela Justiça Eleitoral.  

 

Para o magistrado, a propaganda de Abilio contra Lúdio usa de “desinformação” para fazer propaganda negativa contra o adversário.   “Foram editadas de maneira descontextualizada, de modo a incutir na mente do eleitor, ainda que de forma velada, conclusão antecipada de que o candidato Lúdio recebeu propina e que estaria envolvido em esquemas de corrupção, com o ânimo de denegrir a imagem do mesmo, o que, inevitavelmente, atinge de forma negativa a campanha eleitoral”, diz trecho da decisão publicada nesta quinta-feira (12).  

 

Leia também - Secretário defende discussões sobre perdão de golpistas no Congresso Nacional

 

Já o petista usou seu programa para rebater Abilio e exigiu explicações do candidato bolsonarista, que teria parentes como ‘servidores fantasmas’ na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALM). Lúdio usou trecho de uma reportagem onde a madrasta de Abilio não conseguiu explicar o motivo de ser servidora da Assembleia em um gabinete e não comparecer ao parlamento.  

 

Ele também afirmou que Abilio seria financiado pelo presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, condenado e preso no Mensalão. “Você está no colo do Valdemar da Costa Neto, Abílio. Você está no colo da corrupção. Explica isso pra população, Abílio”, disse Lúdio na propaganda.  

 

Abilio recorreu, afirmando que a propaganda também seria descontextualizada.   O magistrado também usou o mesmo entendimento na decisão favorável ao petista para acatar o recurso do bolsonarista.  

 

“Foram editadas de maneira descontextualizada, de modo a incutir na mente do eleitor, ainda que de forma velada, conclusão antecipada de que o candidato Lúdio recebeu propina e que estaria envolvido em esquemas de corrupção, com o ânimo de denegrir a imagem do mesmo, o que, inevitavelmente, atinge de forma negativa a campanha eleitoral”, finalizou. 

 

A multa diária em caso de descumprimento é de R$ 10 mil.

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