15 facadas 14.09.2022 | 09h43
redacao@gazetadigital.com.br
João Vieira
O senador Wellington Fagundes (PL) classificou como “fato isolado” a morte do trabalhador rural Benedito Cardoso dos Santos, 44 anos. Ele, que era petista, foi morto com 15 facadas durante uma discussão política com um apoiador do presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), na cidade de Confresa (1.135 km de Cuiabá).
Em entrevista durante sabatina na Federação do Comércio (Fecomércio), em Cuiabá, na terça-feira (13), Wellington deu a entender que a morte não possui relação com o comportamento do chefe do Planalto, que é acusado por seus adversários políticos de manter um discurso de ódio.
“(No dia 7 de setembro) Nem todas as pessoas que estão em praça pública pensam iguais. Ali tinha pessoas de todos os níveis: educacional, social e principalmente ideológico. Ali estava a massa popular e não teve um incidente. Eu acredito que esse incidente que ocorreu seja um caso isolado”, opinou o senador.
Bolsonaro e o ex-presidente Lula (PT) chegaram a comentar o assassinato. Enquanto o presidente disse que a morte ocorreu por motivo fútil, o petista atribuiu a morte ao liberal.
Leia também: Bolsonaro lamenta morte de petista assassinado com 15 facadas por seu apoiador em MT
“Eu condeno a violência. Ninguém quer violência. Nós queremos paz. Se houve esse incidente, a polícia tem que responder e quem tiver culpa tem que pagar.
“Depende das investigações. É o papel da polícia esclarecer, mas claro. Na democracia, nós temos que ter liberdade. O presidente Bolsonaro promoveu o maior movimento popular no 7 de setembro. Não teve um incidente”, disse Wellington.
Soraya Thronicke (União), Felipe D'Ávila (Novo) Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT), que também concorrência à presidência da República lamentaram e repudiaram a morte do trabalhador rural.
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