25.07.2018 | 07h30
Senador e pré-candidato ao governo pela oposição, Wellington Fagundes (PR) decidiu definir sua chapa majoritária somente no último dia das convenções partidárias, 5 de agosto. O republicano tem dialogado com aliados do PP, PTB e PCdoB no sentido de manter um palanque considerado leve e que agregue todos os seguimentos da sociedade, incluindo o campo popular.
Marcus Vaillant![]() |
Conforme apurado por A Gazeta, a candidatura Fagundes estaria contemplando o chamado ‘Centrão’, bloco de partidos que, em nível nacional, decidiu apoiar Geraldo Alckmin (PSDB/SP) à Presidência da República. O republicano, no entanto, também busca garantir votos da do campo progressista mato-grossense, já que conta com o PCdoB entre seus aliados. O partido tem a ex-reitora da UFMT, Maria Lúcia Neder, como pré-candidata ao Senado. Além disso, há uma busca por aliança com PT, de Lúdio Cabral.
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Fagundes também vem dialogando é com a Frentinha (Podemos, DC, PTC, PRP e PMN), que tem o senador José Medeiros (Pode) como principal liderança. Com isso, muitos aliados acreditam que o republicano se beneficiar com a construção desta chapa.
Outra estratégia de Fagundes é de manter sua campanha pautada na linha de exposição de propostas, se distanciando do discurso ácido de críticas aos adversários, o contrário do que vem ocorrendo entre o governador Pedro Taques (PSDB) e o ex -prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM).
‘Sigo trabalhando na linha do diálogo na formatação da nossa chapa. A definição de tudo se dará no dia 5. Aqueles que estiverem compromissados, como nós, com este projeto de construção para a mudança de Mato Grosso, serão bem-vindos’, diz o senador.
De acordo com ele, a meta, neste momento, é sobrepor ao campo de ataques comuns no período, através de alinhamento à plataforma de governo, que está sendo elaborada e que, aos poucos, é apresentada à população. ‘Serei um governador das mudanças, sem ranços, para trabalhar sem perseguir ninguém. Assim é minha vida’, afirma. ‘Serei um governador de olhar para frente, na construção do Estado. Não é possível que em um Estado tão rico como Mato Grosso o governo só fale em crise e, a cada mês, aumentando a arrecadação’, completa.
Com isso, Wellington Fagundes tem evitado uma ofensiva na tentativa de tentar reconquistar o apoio do MDB e do PSD, além de atrair o PRB. A estratégia é criar uma palanque coeso, demonstrando fidelidade aos aliados para evitar novas baixas.
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