importações do produto 04.06.2022 | 08h20
Tânia Rêgo/Agência Brasil
Nesta sexta-feira (3), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o estoque de diesel no Brasil pode chegar ao fim em até 40 dias. Mas também disse que, para evitar o desabastecimento do combustível, uma equipe do governo federal está em missão no Oriente Médio em tratativas para ampliar as importações do produto.
"Tem uma equipe minha que completa 15 dias na região do golfo Pérsico. Vão chegar com notícias fantásticas", comentou Bolsonaro, em viagem oficial a Foz do Iguaçu, no Paraná.
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Em maio, a Petrobras já havia alertado o governo federal sobre a possibilidade de o Brasil ficar sem diesel, em ofício enviado ao Ministério de Minas e Energia. De acordo com o documento, assinado pelo presidente da empresa, José Mauro Coelho, há "elevado risco de desabastecimento de diesel no mercado brasileiro no segundo semestre de 2022".
Após a comunicação da Petrobras, o Ministério de Minas e Energia, em 27 de maio, emitiu uma nota na qual reconhecia o risco. O prazo dado para que o estoque do diesel acabasse, no entanto, foi de 38 dias, diferente do informado por Bolsonaro. "Se as importações desse combustível fossem cessadas hoje, os estoques, em conjunto com a produção nacional, seriam suficientes para suprir o país por 38 dias", disse a pasta.
De todo modo, o ministério destacou que, desde março, tem coordenado trabalho em conjunto com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), para acompanhar os principais indicadores do abastecimento nacional de combustíveis.
"O MME, atento ao abastecimento nacional de combustíveis, quando do início do conflito que eclodiu no Leste Europeu, com reflexos na conjuntura energética global, adotou medidas imediatas para intensificar o monitoramento dos fluxos logísticos e da oferta de petróleo, gás natural e seus derivados, nos mercados doméstico e internacional", afirmou o órgão.
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