projeto de lei 18.02.2025 | 14h56
Valter Campanato/Agência Brasil
O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que não vai se preocupar com uma eventual anistia aos presos nos atos do 8 de Janeiro neste momento. A declaração foi feita nesta segunda-feira, 17, após um evento em Campinas, no interior de São Paulo.
“Se e quando passar, se passar pelo Congresso, eu vou ter que me preocupar com isso. Eu já tenho muitos problemas, aqui e agora, para me preocupar com o que possa acontecer no futuro”, disse Barroso.
Leia também - Atentado contra ex-prefeito de Taboão na campanha foi forjado, dizem polícia e MP
O ministro do STF também recomendou que o assunto seja debatido pelos parlamentares. “O Congresso é o lugar certo para debater todas as questões nacionais e que despertam o interesse. Portanto, alguns integrantes do parlamento acham que esse é um debate importante. Lá é o lugar para fazer isso”, disse.
O projeto de lei encabeçado pela oposição ao governo Lula prevê o perdão às pessoas presas e investigadas por participação nos atos de ataque à Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.
Ele tramitava na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, mas foi transferido pelo então presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), para uma comissão especial, no fim do ano passado. A comissão especial para examinar a proposta ainda não foi formalmente instalada.
A ala bolsonarista da oposição tem buscado manter o debate sobre o tema mobilizado. No último dia 11, deputados caminharam pelos corredores da Casa com cartazes e gritos de “anistia já”.
O grupo levou a mulher de um dos acusados do 8 de Janeiro, Vanessa Vieira, para uma audiência com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB). Vanessa, que participou de entrevista coletiva ao lado dos deputados, é casada com Ezequiel Ferreira, que está foragido.
O tema também é pauta das manifestações que estão sendo convocadas para o dia 16 de março. Segundo indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o mote para os atos será “Anistia Já para o 8/1” e “Fora Lula 2026”.
Hugo Motta já sinalizou simpatia pela pauta ao dizer que os condenados têm recebido penas severas demais e que a invasão aos Três Poderes foi “grave”, mas “não uma tentativa de golpe”. A declaração acendeu a esperança de bolsonaristas, mas levou Motta a procurar ministros do STF para justificar as falas.
A pelo menos dois magistrados, ele garantiu que pautar o projeto não está entre suas prioridades. Também afirmou que vai trabalhar pela pacificação do País.
Publicidade
Publicidade
Milho Disponível
R$ 66,90
0,75%
Algodão
R$ 164,95
1,41%
Boi à vista
R$ 285,25
0,14%
Soja Disponível
R$ 153,20
1,06%
Publicidade
Publicidade
O Grupo Gazeta reúne veículos de comunicação em Mato Grosso. Foi fundado em 1990 com o lançamento de A Gazeta, jornal de maior circulação e influência no Estado. Integram o Grupo as emissoras Gazeta FM, FM Alta Floresta, FM Barra do Garças, FM Poxoréu, Cultura FM, Vila Real FM, TV Vila Real 10.1, TV Pantanal 22.1, o Instituto de Pesquisa Gazeta Dados e o Portal Gazeta Digital.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a devida citação da fonte.
Alberto - 18/02/2025
Absurdo esse congresso falar em anistia para esses bandidos que planejaram durante os 4 anos do golpista maior, Bolsonaro, um golpe de estado, seguido de assassinatos de autoridades. Está passando da hora desse inelegível ser preso.
1 comentários