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'REFERÊNCIA MUNDIAL' 25.11.2024 | 15h07

Legislação ambiental brasileira é 'ignorada e descumprida', diz presidente do STJ

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Rafael Luz/ STJ

Rafael Luz/ STJ

O presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e do Conselho da Justiça Federal, ministro Herman Benjamin, afirmou que embora a legislação ambiental brasileira seja uma referência mundial, ela é “ignorada e descumprida”.

 

A declaração foi feita nesta segunda-feira, 25, no evento I Jornada Jurídica de Prevenção e Gerenciamento de Crises Ambientais, que aconteceu na sede do Conselho da Justiça Federal, em Brasília (DF).

 

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O ministro destacou a potência do Brasil no combate às crises ambientais, afirmando que o País tem “iniciativas muito sólidas e promissoras de enfrentamento dessas crises, seja no plano Executivo, no Legislativo e também no Judiciário.” Mas que o problema do Brasil hoje “não é falta de legislação” e sim “a dificuldade, muitas vezes de ineficácia absoluta da legislação que ali está, que é simplesmente ignorada, descumprida.”

 

Segundo Benjamin, “O STJ julga mais litígios ambientais por ano do que todas as cortes supremas da América Latina somadas.” Para ele, é “imprescindível” que haja uma integração entre os Três Poderes no combate às crises ambientais.

 

O ministro do STJ, Paulo Sérgio Domingues, coordenador científico do evento, declarou que catástrofes como Mariana, Brumadinho, as enchentes do Rio Grande do Sul e as queimadas da Amazônia “deixaram exposta a dificuldade que o Judiciário tem para lidar com crises ambientais de grande magnitude”.

 

“Nós temos uma legislação boa e o Judiciário é preparado para agir, quando ele é chamado para atuar em processos ambientais”, disse Domingues. “Ocorre que essas crises estão se tornando cada vez mais graves e cada vez mais frequentes, então, é muito importante que a gente discuta uma preparação do Judiciário para atuar quando essas crises acontecem”.

 

O evento prevê a criação de diretrizes e propostas para a prevenção e gerenciamento de crises ambientais pelo Judiciário.

 

Das 301 propostas recebidas para o evento, 183 foram selecionadas para debates nas comissões temáticas do evento, que dura até esta terça-feira, 26.

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Comentários

Aurélio Mercio - 26/11/2024

Quando da ocorrência de qualquer tipo ou natureza não é por que a legislação está sendo ignorada e desobedecida? Ou a legislação ambiental é muito mais importante que a legislação que trata dos crimes contra a vida, contra o patrimônio público/privado? Em um país onde a morte de pelo menos 40 mil pessoas anuais de forma violenta não comove juízes, CNJ, OAB, direitos humanos, imprensa, legislativo e executivo, crimes ambientais irá comover?

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