'deixada de lado' 23.10.2025 | 17h35

allan@gazetadigital.com.br
Otmar de Oliveira
Em busca de protagonismo político na gestão municipal e respaldo partidário, a vice-prefeita de Cuiabá, coronel Vânia (Novo), admite que pode deixar o Partido Novo, sigla pela qual se elegeu. Em entrevista ao Jornal do Meio Dia (TV Vila Real, canal 10.1), Vânia afirmou que pretende avaliar em qual sigla poderá “performar melhor” politicamente, diante da falta de apoio que vem sentindo da legenda em Mato Grosso.
“A gente tem que analisar onde a gente consegue performar melhor enquanto político. Se às vezes o partido não te dá apoio ou não te sustenta ali. É o que tem acontecido. Às vezes eu sinto uma evasão com referência à minha função enquanto vice”, declarou Vânia nessa quarta-feira (23).
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A declaração ocorre após o desentendimento travado entre Vânia e o prefeito Abilio Brunini (PL), em agosto. Na ocasião, o Novo preferiu adotar uma postura neutra, sem críticas ao chefe do Executivo ou defesa a vice-prefeita, que acabou exposta durante uma vistoria feita por Abilio na sede da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), pasta então chefiada pela militar.
A vice-prefeita destacou que mantém respeito pela legenda, mas reconhece que o Novo ainda precisa amadurecer politicamente no Estado. “Eu queria eles mais próximos, mas é uma maturidade que com o tempo o partido amadurece, eu vejo isso. O Novo é um bom partido, em outros estados ele é muito competente. Aqui em Mato Grosso há necessidade de amadurecimento político, sim. Então, eu vou buscar ter um partido em que eu consiga performar melhor. Se for o Novo e eles conseguirem alcançar isso, amém. Se não, a gente tem que buscar esse apoio”, pontuou.
Protagonismo
Na sexta-feira (24), Vânia assumirá o comando da Prefeitura de Cuiabá pela primeira vez, enquanto Abilio Brunini viaja aos Emirados Árabes Unidos e à China, entre os dias 25 de outubro e 10 de novembro.
Durante a entrevista, ela também falou sobre o processo de reestruturação da vice-prefeitura, que passou a contar com equipe e espaço físico próprios, algo que, segundo ela, não existia no início da gestão. “Encontrei um espaço necessário de remanejamento, inclusive de equipe, de alguns cargos que eu já tinha enquanto vice, mas que não eram da vice-prefeitura em si. Conseguimos um espaço no sétimo andar, coisa que também não existia dentro da prefeitura no início da gestão”, relatou.
A gestora defendeu ainda a necessidade de que o cargo de vice-prefeito tenha atribuições formais. “Há necessidade de ter atribuição formal para o vice-prefeito, o que hoje não existe. Foi deixada uma herança de não existência de cargo, de atribuição e de espaço ao vice-prefeito”, concluiu.
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