15ª Cúpula 21.08.2023 | 09h21
RICARDO STUCKERT/ PR
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a Joanesburgo, na África do Sul, nesta segunda (21) para participar da cúpula do Brics — grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Na pauta do encontro está a ampliação do bloco econômico, medida que depende do aval de todos os membros. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, não vai comparecer ao encontro porque é alvo de um mandado de prisão no Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes de guerra (entenda mais abaixo).
A 15ª Cúpula do Brics será a primeira a ser realizada de forma presencial desde o início da pandemia de Covid-19. Dos chefes de governo dos países do bloco, vão estar presentes Lula, Cyril Ramaphosa (África do Sul), Xi Jinping (China) e Narendra Modi (Índia).
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O secretário de Ásia e Pacífico, embaixador Eduardo Saboia, afirma que três questões vão ser abordadas durante o encontro: "A primeira é a expansão do bloco, algo que não é novo. A entrada da África do Sul, em 2011, foi a primeira ampliação. A segunda é a presença de muitos líderes africanos, e a África do Sul quer chamar atenção para questões relativas à África, não só em termos de desafios, mas também de oportunidades. A terceira é a discussão do uso de moedas locais para transações comerciais, uma eventual unidade de referência do Brics, e é possível que haja um resultado nessa área", afirmou.
De acordo com Saboia, 22 países já manifestaram interesse em integrar o Brics. Entre eles estão Argentina, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. O grupo foi criado em 2009 e representa 23% do PIB global e 42% da população mundial.
No início de agosto, Lula defendeu a admissão de novos membros. "Eu acho extremamente importante a gente permitir a outros países, que cumpram as exigências do Brics, entrarem para o Brics. Do ponto de vista mundial, eu acho que o Brics pode ter um papel, eu diria, excepcional", disse o presidente em entrevista a correspondentes internacionais no Palácio do Planalto.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também está no país africano para o encontro, mas não falou com a imprensa.
Putin
O presidente da Rússia não vai participar da reunião porque é alvo de um mandado de captura emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes na guerra com a Ucrânia. A África do Sul é membro do TPI e, com isso, seria obrigada a cooperar com a detenção de Putin.
O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, confirmou que Putin vai participar do encontro de forma virtual, além de ser representado pelo embaixador Serguei Lavrov.
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