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ataques 08.06.2021 | 08h27

À PF, ex-ministro Sérgio Moro afirma que sabia da existência do 'gabinete do ódio'

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Marcello Casal Jr/AB

Marcello Casal Jr/AB

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro afirmou em depoimento à PF (Polícia Federal) que tomou conhecimento da existência do ‘gabinete do ódio’, organização voltada a atacar oponentes do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

 

Moro disse que havia comentários correntes de pessoas de dentro do governo da existência do gabinete do ódio e que diversos funcionários do governo federal relatavam sobre a organização, mas que não tratava do assunto enquanto ministro.

 

Leia também - CPI ouve Queiroga e pode quebrar sigilo de Carlos Bolsonaro

 

As informações constam em depoimento realizado em 12 de novembro de 2020, no âmbito do inquérito que apura os atos antidemocráticos. Nesta segunda-feira (7), o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), retirou o sigilo da investigação.


O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública negou que teve informação específica sobre ato organizado por funcionários do governo contra o STF ou o Congresso Nacional, que seu conhecimento sobre o assunto vinha de notícias veiculadas na imprensa.

 

Moro reconheceu que havia uma animosidade entre Bolsonaro e o então presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e que este último sofria ataques via redes sociais, mas não soube dizer se eram feitos por funcionários do Palácio do Planalto.

 

O ex-ministro entregou o cargo no dia 24 de abril de 2020. Sua saída ocorreu após Bolsonaro exonerar o chefe da PF, Maurício Valeixo, braço-direito e homem de confiança do ex-juiz da Lava Jato. Na ocasião, Moro acusou o titular do Executivo de interferência política.

 

O assunto foi abordado em depoimento à PF. Moro disse que, após sua saída do governo federal, sofreu ataques em redes sociais e que esses ataques eram oriundos do ‘gabinete do ódio’. Questionado sobre possíveis nomes que podem integrar a estrutura, o ex-ministro da Justiça afirmou que o vereador Carlos Bolsonaro e o assessor Tercio Arnaud “eram normalmente relacionados”. Além disso, mencionou que a participação dos dois homens era confirmada por ministros palacianos.

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