descontos ilegais 18.12.2025 | 14h45
Marcelo Camargo/Agência Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta quinta-feira (18) a punição aos envolvidos no esquema de descontos ilegais em aposentadorias e pensões do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Questionado por jornalistas sobre as acusações contra Lulinha, ele afirmou que, caso um de seus filhos estiver ligado aos desvios, será investigado.
“Eu tenho dito para os meus ministros e pessoas que participam da CPI: é importante que haja seriedade para investigar todas as pessoas. Se tiver filho meu metido nisso, ele será investigado. O Haddad vai ser investigado, o Rui Costa”, disse.
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Nesta quinta-feira (18), a Polícia Federal e a CGU (Controladoria-Geral da União) fizeram uma nova fase da operação. Entre os alvos, está o secretário-executivo do Ministério da Previdência, Adroaldo Portal, que teve a prisão domiciliar decretada, e o senador Weverton Rocha (PDT-MA).
Outro alvo de prisão é Romeu Carvalho Antunes, filho de Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, preso no âmbito da mesma investigação desde setembro.
Lulinha
Parlamentares da CPMI do INSS consideram ter indícios de que Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, teve relações com Antônio Carlos Camilo Antunes, o Careca do INSS.
A suspeita é de que ele chegou a receber uma mesada de R$ 300 mil, paga pelo lobista.
Os integrantes da CPMI tiveram acesso à declaração, que fez parte de depoimento concedido por Edson Claro, ex-funcionário do Careca do INSS, à Polícia Federal.
A íntegra dessas declarações não chegou a ser enviada formalmente à CPMI, mas parte dos relatos foi levada a parlamentares, que agora querem investigar a suposta participação do filho do presidente.
Com a repercussão, o senador Flávio Bolsonaro chegou a acionar o TCU (Tribunal de Contas da União) para que o órgão apure possível favorecimento indevido, conflito de interesses e uso irregular da estrutura do INSS.
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