25.06.2005 | 03h00
A linha Marea é um caso sério dentro das fileiras da Fiat. Fruto de um projeto eficiente, tanto o sedã quanto a station wagon exibem design interessante, ousado e agressivo, um habitáculo extremamente convidativo e opções de motores para vários gostos e bolsos. Em resumo, predicados não faltaram para o carro dar certo no mercado brasileiro desde que foi lançado, em 1998. Mas, na prática, o modelo nunca vingou brilhantemente. Agora, a Fiat tenta mais uma vez: relança a linha Marea com alguma pompa e tenta lhe dar fôlego de vendas com leves mudanças estéticas, umas poucas novidades funcionais e a nova opção do motor 1.6 16V. A idéia é, naturalmente, é criar uma versão mais barata e fazer o carro vender mais. E ele bem que precisa. Em todo o ano passado, por exemplo, a linha Marea somados sedãs e peruas registrou modestas 742 unidades vendidas, o que se reflete em uma média de menos de 62 carros por mês. Este ano, a vida está mais dura: foram apenas 103 veículos entregues, ou menos de 21 unidades mensais.
No relançamento de agora, porém, o Marea não terá um caminho fácil pela frente. É fato que o antigo rival Chevrolet Vectra já está em final de carreira, mas Honda Civic e Toyota Corolla estão aí para atrapalhar. E, no caso da perua Marea Weekend, a perua Toyota Fielder é uma rival difícil. Para tentar superá-los, a estratégia da Fiat é variada.
Para começar, a montadora mexeu no design do carro. Na frente, surge uma grade mais evidente e cromada e os faróis também ganharam molduras cromadas, que os destacam da carroceria. Na traseira do sedã, o novo logotipo da Fiat foi instalado bem no centro da tampa do porta-malas e as lanternas ganharam lentes fumê. E na derriére da perua adotou-se o mesmo recurso: as molduras, antes na cor grafite, agora também são cromadas.
Por dentro, a linha Marea também ganhou novidades. Painel de instrumentos, console entre os bancos e maçanetas receberam pintura prateada. Além disso, os habitáculos de cada uma das versões receberam novos recursos. A versão mais básica, SX, já traz de série o ar-condicionado automático. Já as versões ELX, HLX e Turbo passam a ter de série o sistema Connect, já presente no hatchback Stilo. Fruto de uma parceria da Fiat com a operadora de telefonia celular Tim e com a fabricante de celulares Nokia, permite, através da tecnologia Bluetooth, que os ocupantes do veículo falem ao telefone através do aparelho de som do automóvel, sem a necessidade do uso de cabos e com ligações acionadas por comando de voz.
Mas a mais importante novidade está sob o capô. Foram mantidos os motores 1.8 16V de 132 cv a 6.500 giros e 16,7 kgfm a 4 mil giros, 2.0 20V turbo de 182 cv a 6 mil giros e 27 kgfm a 2.750 giros e também o 2.4 20V de 160 cv a 6 mil giros e 21 kgfm a 3.500 giros. Mas a linha Marea passa a contar, também, com uma nova opção de motor o conhecido 1.6 16 V Hi-Torque, que já fez parte do portfólio da linha Palio. Essa unidade de quatro cilindros de exatas 1.596 cilindradas, com 106 cv a 5.500 giros e torque de 15,4 kgfm a 4.500 giros volta a ser oferecida por ter ficado mais barata para a fábrica, por conta do início de sua produção na Argentina antes era importado da Itália. E a Fiat ainda destaca que, a 1.500 giros, o motor já chega aos 13 kgfm ou seja, 82,5% do torque máximo. Uma medida bastante necessária, em se tratando de um carro que pesa no mínimo 1.190 kg e, desta forma, tem uma relação peso/potência inicia de 11,2 kg/cv.
A adoção do novo motor tem um objetivo assumido: ter uma versão de entrada com um preço competitivo e até chamativo. Na linha vendida até agora, o Marea sedã mais barato, o SX, começava em R$ 48,2 mil, enquanto que a versão mais cara, a HLX automática, chegava aos R$ 77,3 mil. Entre as peruas, o preço começava em R$ 52,9 mil a R$ 82 mil. Os novos preços não vão escapar muito da atual tabela.
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Milho Disponível
R$ 66,90
0,75%
Algodão
R$ 164,95
1,41%
Boi à vista
R$ 285,25
0,14%
Soja Disponível
R$ 153,20
1,06%
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