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análise longitudinal 25.09.2025 | 10h00

Como Taylor Swift está ajudando os cientistas a entender a evolução dos dialetos

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Reprodução

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Taylor Swift se tornou um objeto de estudo para pesquisadores da fala. Cientistas da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, acompanharam a evolução do dialeto da cantora ao longo de sua carreira para estudar como mudanças de cidade e contexto social podem influenciar a fala.

A cantora norte-americana nasceu na Pensilvânia e se mudou ainda adolescente para Tennessee. Atualmente, ela mora em Nova York. De acordo com o estudo publicado no The Journal of the Acoustical Society of America, cada estado em que Swift viveu influenciou a forma como ela se comunica.Os materiais escolhidos para o estudo foram entrevistas de divulgação dos álbuns da cantora. Dessa forma, os pesquisadores conseguiram avaliar o ano e o local onde Taylor morava quando os gravou.

 

Os cientistas Matthew Winn e Miski Mohamed notaram que, quando a cantora morava em Nashville, no Tennessee, adotou traços do sotaque sulista, como a pronúncia alongada de vogais. Depois, ela se mudou para Filadélfia, onde acabou suavizando essas características.

 

Já em Nova York, Swift ajustou o tom de sua voz, que ficou mais grave. Para eles, essa mudança poderia ser uma estratégia de comunicação, já que tons mais baixos transmitem autoridade.

De acordo com os pesquisadores, a quantidade de gravações disponíveis na internet permitiu estudar o dialeto de forma mais eficiente do que se dependessem apenas de materiais de laboratórios de ciências.

 

“Taylor Swift é perfeita para esse tipo de análise longitudinal porque ela foi entrevistada e gravada muitas vezes ao longo dos anos e tinha motivações para mudar seu sotaque em momentos específicos”, disse Winn.

Os estudiosos analisaram diversos sons extraídos de entrevistas e apresentações, usando softwares específicos para medir a articulação das vogais. Com a tecnologia, conseguiram até mesmo mapear o movimento da boca e perceber as pequenas alterações que a cantora sofreu ao longo dos anos.

 

Os resultados do estudo de Matthew Winn e Miski Mohamed mostraram que o dialeto de uma pessoa não é fixo e pode se transformar ao longo do tempo, dependendo de fatores geográficos, sociais e até objetivos de comunicação.

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