30.08.2025 | 08h15
Divulgação
A cultura organizacional é como a "personalidade" de uma empresa. É o conjunto de valores, crenças, normas, rituais e comportamentos que orienta as ações e interações de todos os colaboradores, desde a liderança até o estagiário, entre si e com os demais públicos ligados ao negócio.
Vai muito além do que está escrito no manual da empresa. É a forma como as pessoas se comunicam, como as decisões são tomadas, como os erros são tratados e o que realmente é valorizado na prática. Ou seja, é como as coisas acontecem de fato naquele lugar.
A célebre frase do renomado escritor, professor e consultor administrativo Peter Drucker - “A cultura engole a estratégia no café da manhã” - demonstra a cultura como um fator fundamental para o sucesso de qualquer iniciativa estratégica. Se a cultura não apoiar a estratégia, os funcionários não se engajam na execução, podem criar fortes barreiras para o alcance dos objetivos.
Uma cultura sólida impacta diretamente a produtividade, a retenção de talentos, a escolha dos clientes e, por consequência, o resultado final. Ela cria um senso de propósito que alinha as pessoas aos objetivos da organização, vinculando o que as pessoas acreditam com o que se pratica na empresa.
O resultado disso é o engajamento autêntico das pessoas, diminuindo os esforços das lideranças em ter que “empurrar” as pessoas para a execução do que é necessário.
Uma pesquisa da Deloitte (empresa de auditoria, consultoria e gestão de riscos) demonstrou que empresas com culturas organizacionais bem estruturadas e inclusivas registraram 22% mais lucratividade e 27% mais capacidade de liderar mudanças. O desafio de se construir uma cultura organizacional forte começa em identificá-la, pois ela não é o que está posto, mas o que é percebido pelas pessoas.
Para criar uma cultura favorável aos objetivos da organização, primeiramente é necessário medir a atual cultura. É importante identificar o que precisa ser mudado na forma como as pessoas se relacionam, em como se toma decisões, como se demonstra essa cultura. Além disso, é importante atualizar valores se necessário, treinar, mudar critérios na contratação e disseminar por toda a organização o novo jeito de fazer as coisas, iniciando pelas lideranças.
O novo “jeito de ser” da empresa precisa estar demonstrado em todas as relações dentro e fora da empresa. Não é simples, pois as pessoas precisarão agir conforme pregam. Se você quer que seu colaborador trate bem seus clientes, não adiantará somente treiná-lo para isso, você terá que tratá-lo bem verdadeiramente.
No passado, dizíamos: “A palavra convence, mas o exemplo arrasta”. Hoje dizemos: “A palavra não convence, somente o exemplo arrasta”. O caminho é árduo, porém possível. Só precisamos começar.
Edilene Bocchi é administradora e CEO da Vesi Consulting, empresa que atua na gestão de pessoas, coaching para lideranças e equipes, sucessão familiar e carreira - siga @vesiconsulting.
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