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deu em A Gazeta 24.05.2022 | 07h00

Defesa Civil fecha igreja histórica por tempo indeterminado

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Chico Ferreira

Chico Ferreira

No ano em que completa 300 anos de fundação, a Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, em Cuiabá, fecha as portas, sem previsão de reabertura. O prédio foi interditado após vistoria da Defesa Civil Municipal, que apontou problemas estruturais que podem colocar em risco a integridade física dos fiéis. Entre eles está o comprometimento do piso e das estruturas de sustentação que estão sendo consumidas pela ação de cupins e umidade. Situação foi repassada para o Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan), que notificou o responsável pela paróquia, solicitando providências de restauro com urgência.  

 

Os sinais do tempo são explícitos ao entrar na igreja que é tida como um dos principais cartões postais da capital de Mato Grosso. O piso, que é todo em madeira, está com buracos e a sensação é que o chão pode ceder a qualquer momento já que as tiras de madeira estão soltas. O cheiro da umidade é notório. As janelas e portas, que são do mesmo material, não ficam atrás. “O cupim está tomando conta de tudo, porque aqui mais de 50% da estrutura de sustentação é madeira. Os dois pilares da entrada, que também são de madeira, já foram reforçados com argolas de ferro e parafusos, mas terão que ser trocados”, explica o padre Pedro Canísio, responsável pela paróquia, que acrescenta que o orçamento prévio para a reforma da igreja é de cerca de R$ 5 milhões.    

 

A parte que antes era ocupada por bandas e corais, também está com a estrutura comprometida e, após vistoria da Defesa Civil, o acesso ao local ficou proibido. O telhado precisa ser totalmente recuperado diante das inúmeras telhas rachadas, que torna o problema de umidade ainda mais preocupante.  

 

Em partes da edificação também é possível notar infiltrações e o sistema de climatização e o forro da igreja precisam ser refeitos. “Na reforma geral realizada entre os anos de 2004 e 2006 fizeram um sistema de drenagem, mas a água continua acumulando no centro da igreja. Será preciso fazer um novo projeto do tipo”, diz Canísio.  

 

Em março de 2021, o Corpo de Bombeiros notificou a administração da igreja quanto à necessidade de readequações no prédio, já que o local não possui Alvará de Segurança Contra Incêndio e Pânico. Mas, até o momento os apontamentos não foram atendidos. Além disso, a estrutura não conta com sistema de para-raio. “Chamamos um engenheiro que fez a rota de fuga contra incêndio e está trabalhando nas demais pontuações para obtermos o alvará, mas, é tudo voluntário, então temos que aguardar o tempo dele para a conclusão”, frisa o padre.  

 

Leia a reportagem completa na edição de A Gazeta

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