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pelas ruas da cidade 07.06.2025 | 15h01

Documentário sobre a Rota da Ancestralidade coloca em destaque memória da população negra cuiabana

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Ana Clara Abalém - Especial para o GD

redacao@gazetadigital

Divulgação

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O documentário “Caminho Ancestral”, feito por estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), acompanha a jornada de autorreflexão de Maryelle Campos, uma jovem negra, durante uma caminhada guiada por historiadores que resgata a memória da população negra cuiabana, a Rota da Ancestralidade. 


A obra teve estreia na sexta-feira (6), durante a 6ª Edição da Mostra Mário Peixoto, que exibe projetos audiovisuais universitários, que ocorreu no Cineclube Coxiponés, localizado dentro do campus da UFMT.

 

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Em conversa com o , a protagonista revela que a produção surgiu com um objetivo coletivo de contar histórias de pessoas negras dentro de um contexto em que há um apagamento sistêmico e intencional dessas vozes.

Maria Olívia Feguri

Maryelle Campos

 


“Para a gente se encontrar, é preciso recorrer à história que não está sendo contada pela ótica branca e colonizadora porque se a gente se apegar nisso, a nossa existência é reduzida apenas à dor e sofrimento e a história preta é florida de resistência e conquistas. O monólogo é um chamado ao retorno da nossa ancestralidade”, explica Campos.


O filme também acaba por dialogar pessoalmente com a jovem enquanto pessoa negra.


“Reflete muito a minha própria trajetória como mulher preta e mostra a dor de se ver colocada nos lugares de subalternidade, mas termina falando sobre o encontro consigo mesma e com a história que não está sendo contada nas escolas ou na mídia hegemônica”, acrescenta.


O diretor do curta-metragem, Uri Bezerra, enfatiza o importante papel da Rota para trazer visibilidade para a luta antirracista na história da baixada cuiabana.

Maria Olívia Feguri

Uri Bezerra

 


“Relevar a nossa ancestralidade cuiabana, que surgiu das mãos de pessoas negras que são constantemente invisibilizadas. Eu acredito que se todo mundo tivesse um pouco mais de consciência racial, que é o que a Rota da Ancestralidade propõe, caminharíamos juntos para um futuro de igualdade melhor do que já está tendo os movimentos hoje", afirma Bezerra. 


A produção também é uma forma de ampliar as vozes dos idealizadores da Rota da Ancestralidade, feita por historiadores e especialistas da população negra cuiabana: Cristóvão Luiz, Cristina Soares e Ana Carolina Borges.


“É pegar essa voz da Cristina, do Cristóvão e da Ana e levar para o audiovisual, que é um mecanismo que alcança muitos lugares, ele vai para muitos lugares e com isso a voz deles também vai”, finaliza.

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