Jayme menospreza bolsonarismo com Mauro; ‘Não está tão necessitado assim’

O senador Jayme Campos (União Brasil) voltou a sair em defesa do governador Mauro Mendes (União) em meio ao embate público entre o chefe do Executivo e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Para Jayme, a possível candidatura de Mauro ao Senado em 2026 não depende do apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nem do aval do núcleo mais fiel do bolsonarismo.

Em entrevista à imprensa, o senador reforçou que Mauro reúne credenciais suficientes para disputar e vencer a eleição mesmo sem um palanque bolsonarista. Segundo ele, o conflito com Eduardo não altera sua força política. O senador destacou que Mauro Mendes tem trajetória própria, será ex-governador no período da eleição e possui capital político consolidado.

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“Aí que tá. O Mauro não ser candidato… imagina. Sem o apoio do Bolsonaro… Mas, eu não sei se ele tá tão necessitado assim do apoio do Bolsonaro. O Mauro tem nome próprio. Daqui a pouco é ex-governador. Se ele sair, de fato, ele vai ser candidato. E eu imagino que, independente de qualquer apoiamento, seja do Mané, do Pedro, do Bolsonaro, do Sebastião, ele vai ser candidato. Ele foi candidato a governador, né? Não pode ser candidato a senador?”, questionou Jayme. 

Jayme ainda avaliou que a estratégia de Eduardo Bolsonaro tem um objetivo claro: afastar o eleitorado bolsonarista raiz de Mauro Mendes.

“Isso aí é, eu imagino, uma recomendação que o Eduardo Bolsonaro tá fazendo para que os bolsonaristas, de fato, raiz, não votem no Mauro Mendes”, disse.

Apesar disso, o veterano na política pondera que o movimento pode ter impacto, mas não deve comprometer a viabilidade eleitoral do governador. “Vai ter um peso? Eu imagino que tenha. Mas isso não significa que isso vai atrapalhar, porque o povo é muito sábio. Ele sabe votar de forma individual, consciente, responsável. Ele vota naquilo que é a melhor proposta, no compromisso com a sociedade”, completou.

Para Jayme, a disputa ao Senado será definida pela entrega de resultados e pela avaliação do eleitorado e não por bênçãos de grupos políticos específicos.