Corrente do bem 25.05.2019 | 08h15
viviane@gazetadigital.com.br
Arquivo/Montagem
A luta contra a leucemia e por um transplante de medula óssea mobiliza a família e amigos de uma cuiabaninha de apenas 5 anos. A causa tomou corpo em campanha nas redes sociais, onde circulam textos convidando a população a doar sangue e se inscrever no cadastro de doadores. Além disso, a empreitada conta com venda de camisetas para auxiliar na divulgação.
As ações são destinadas à pequena Sophia Vitória, diagnosticada em 2016 com Leucemia Linfoblástica Aguda tipo B (LLA) aos 3 anos de idade. Mas o caso foi agravado pela demora no diagnóstico, como conta a mãe da menina, a vendedora autônoma Rosângela Gonçalves da Silva.
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“Ela ficou 5 meses com infecção alta no sangue e os médicos apenas passavam antibióticos, dizendo que isso resolveria, mas o caso dela só foi agravando. Minha filha não andava mais, não falava, apenas chorava de dia e de noite de dores, e como ela era muito pequenininha ela não sabia dizer ao certo onde doía”, lamenta.
De acordo com a mãe, alguns médicos diziam que ela estava apenas com infecção e que as dores e o choro dela eram manhã, que estava com traumas de hospitais, afinal de contas já havia ido a muitos e que apenas antibiótico resolveria. “Estive com ela nos considerados melhores e mais caros médicos em Cuiabá, na esperança de alguém descobrisse o que ela tinha. Um deles falou que tinha adquirido alergia aos antibióticos que ela tomou e que apenas vacina resolveria”.
Depois de alguns dias de peregrinação de consultório em consultório, menina foi internada às pressas. “Ela gritava de dores tomava morfina a cada 2 horas e com febre de 40 graus. Então, conseguimos uma doutora para fazer exame mais específicos, a Doutora Suely, hematologista no Hospital de Câncer de Mato Grosso. Foi feito biópsia da medula e com 7 dias o resultado finalmente chegou”.
Rosângela lamenta que a filha tenha adquirido uma doença grave porque ficou muito tempo com quadro de infeção gravíssima. “Isso fez com que as células de defesa do corpo dela entrassem em colapso, alterando sua função”.
Sophia iniciou o tratamento em agosto de 2016 no HCan. A doença havia tomado conta do corpo dela e existia a dúvida se a quimioterapia resolveria. “Ela reagiu super bem ao tratamento, e em dezembro de 2018 recebeu alta médica. Mas, infelizmente, em março deste ano, soubemos que a doença tinha voltado e ainda mais forte. Apenas o transplante poderia resolver”.
A garota não tem irmãos, o que dificulta achar um doador 100 % compatível na família. Então a família implora para que mais pessoas façam o cadastro de doador. “A maior dificuldade encontrada à realização do transplante é a compatibilidade, a chance de encontrar uma medula compatível pode chegar de 1 para 100 mil doadores”.
Como ser um doador
O MT - Hemocentro disponibiliza todas as condições técnicas e segurança às pessoas que desejam ser doadoras voluntárias de sangue e às pessoas que têm a intenção de fazer o seu cadastro para serem doadoras de medula óssea - a matriz do sangue que contém as células mãe (células tronco) que dão origem aos glóbulos brancos e plaquetas e se localiza na parte interna dos ossos.
As pessoas altruístas que têm a intenção de serem doadoras devem se dirigir, munidos de RG e com endereço residencial completo, até o setor de Serviço Social de Doadores no MT - Hemocentro para fazer o cadastro. A pessoa preenche uma ficha de inscrição e o termo de consentimento (o documento autoriza a realização do exame de HLA – estudo do teste de compatibilidade da medula óssea).
O documento autoriza, também, o posterior encaminhamento do nome do provável doador ao Redome – Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea.
Após o preenchimento e a assinatura da ficha de inscrição e do termo de consentimento é colhido 10 ml de sangue do potencial doador que posteriormente é encaminhado (pelo MT - Hemocentro) aos Centros Credenciados e Especializados (Laboratórios de Imunogenética) para fazer o exame de compatibilidade.
Contatos
Aquisição das camisetas da campanha – (65) 98139-0300 / 99646-8870
MT – Hemocentro – Rua Treze De Junho, 1055 – Bairro Porto – Cuiabá / telefones (65) 3321-0351 e (65) 3623-0044.
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