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JUSTIÇA CONSIDERA ILEGAL 01.07.2024 | 11h03

Garis alegam ‘trabalho escravo’ e paralisam atividades em Cuiabá

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Gabriel Duenhas - Especial para o GD

redacao@gazetadigital.com.br

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Trabalhadores da empresa Locar Saneamento Ambiental, que atuam na coleta seletiva em Cuiabá e Várzea Grande, anunciaram paralisação das atividades nesta segunda-feira (1). Os trabalhadores cobram melhores condições de trabalho por parte da empresa, além do reajuste salarial da categoria. Porém, no domingo (30), o juiz Tarcísio Regis Valente, do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região, expediu uma liminar considerando a greve dos profissionais de limpeza urbana ilegal sob pena de multa diária de R$ 100.000,00.

 

A decisão do magistrado atendeu o pedido da empresa, entendendo que a negociação entre as partes ainda não estão esgotadas, de modo que a paralisação das atividades não atende os requisitos necessários previstos na Lei de Greve (Lei nº 7.783/89). Apesar da liminar, o Sindicato Específico dos Empregados em Empresas de Limpeza Urbana e Áreas Verdes do Estado de Mato Grosso (Sindilimp) decidiu não respeitar a liminar e continuar com a greve.

 

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Paralisação dos Garis 2

 

Na última quarta-feira (26), os trabalhadores e representantes da Locar estiveram presentes para na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT), para negociações, mas não chegaram a um acordo.

 

Leia também - 'Eu conto de cá'; podcast produzido em MT conta histórias do Cerrado para crianças

 

Conforme o presidente do Sindilimp, Wenderson Alves de Freitas, os trabalhadores estão trabalhando mais de 10 horas por dia, sem tempo necessário para almoço, além de perseguição por parte dos fiscais.

 

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Paralisação Garis 1

 

“Eu tenho provas suficientes tanto da categoria quanto dos espelhos de ponto dos comprovantes que tem equipe fazendo 10, 12, 14, 15 horas por dia, não pode parar para almoçar, se para o fiscal está ligando, ameaçando, todo mundo quer prova. É assédio moral e perseguição constante, ninguém suporta mais, é trabalho escravo”, afirmou o presidente do Sindilimp.

 

No último sábado (29), a Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos (Limpurb) divulgou nota à imprensa, esclarecendo que não pode interferir nas ações da Locar, por ser uma empresa privada.

 

Confira:

Quanto à paralisação dos profissionais de limpeza urbana, a Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos (Limpurb) esclarece que a ação se dá em razão do reajuste salarial proposto pela empresa prestadora de serviços Locar Saneamento Ambiental.

 

Pontuamos que, por ser uma empresa privada, a Limpurb não pode interferir nas ações feitas pela administração e gestão, mesmo que isso interfira diretamente na prestação de serviços de zeladoria e limpeza urbana em Cuiabá.

 

Por fim, ressaltamos a importância da transparência e do compromisso em manter a integridade em todas as ações.

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