parado na al 16.10.2025 | 17h19
mariana.lenz@gazetadigital.com.br
TVAL
O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso (Sinjusmat) convocou uma paralisação geral para a próxima quinta-feira (23), por 24 horas, em protesto caso o projeto de lei que prevê reajuste salarial de 6,8% para a categoria não seja aprovado. A votação do texto foi adiada para a próxima quarta-feira (22), devido ao pedido de vista do deputado estadual Beto Dois a Um (PSB).
A decisão foi tomada pelos servidores após nova Assembleia-Geral Extraordinária ocorrida nesta quinta-feira (16), às 13h, quando os servidores se reuniram em formato virtual, a fim de discutir os últimos desdobramentos sobre o projeto que está travado na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
Na quarta-feira (15), o presidente do Sinjusmat, Rosenwal Rodrigues dos Santos, chegou a remeter ofício ao presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargador José Zuquim Nogueira, expressando “profundo descontentamento e indignação” com a demora na tramitação do projeto de reajuste salarial da categoria, já aprovado pelo Pleno do Tribunal, em que 39 desembargadores foram favoráveis.
No documento, o sindicato afirma que o episódio representa “o maior desrespeito da história recente do Poder Legislativo e da bancada do Poder Executivo para com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso” e argumenta a possível e indevida interferência de outros Poderes na gestão orçamentária do Judiciário.
"Diante disso, solicitamos esclarecimentos oficiais sobre o atual estágio do Projeto de Lei do Reajuste Salarial dos Servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso, bem como as razões da ausência de tramitação, e instamos Vossa Excelência a adotar medidas enérgicas que assegurem o regular andamento da proposta, resguardando a autonomia e a independência deste Poder", finaliza o presidente do Sinjusmat.
O descontentamento dos servidores se dá diante de um compromisso firmado na semana passada em que os representantes das categorias do Judiciário se encontraram pessoalmente na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) com o presidente Max Russi (PSB) e outros deputados e deixaram o encontro com a garantia de votação. Na semana passada a redação não foi apreciada devido aos vetos que tomaram conta de toda a sessão.
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