DEU EM A GAZETA 08.07.2025 | 06h39
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Polícia Civil
Até o final deste mês, justiça define a data que o ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis, 49, será julgado pelo feminicídio da advogada Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni, 48. Almir perdeu o último recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), que manteve a decisão para que ele enfrente o júri popular em Cuiabá, e o processo, que já retornou para a primeira instância, foi remetido, no último dia 4 de julho, ao Ministério Público e à Defensoria Pública, para apresentação do rol de testemunhas.
Contando com o prazo judicial, as partes terão cinco dias, a partir de 14 de julho, para relacionar os nomes e, então, a data será agendada. No próximo mês, no dia 13, o crime cruel completa dois anos. O feminicídio teve grande repercussão no Estado e o assassino foi preso em flagrante, horas depois de ter espancado a vítima até a morte. O corpo de Cristiane foi abandonado dentro de seu veículo, no estacionamento de um parque da cidade, a mais de 10 quilômetros da casa do assassino, onde foi morta.
O acórdão que negou provimento ao Agravo em Recurso Especial do STJ transitou em julgado em 27 de junho. O mesmo recurso havia sido negado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso em 5 de novembro de 2024. A defesa do feminicida é feita pela Defensoria Pública do Estado. O STJ negou o recurso da defesa e manteve a pronúncia pela prática do homicídio cometido por meio cruel, com recurso que dificultou a defesa da vítima, com agravante para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime e com as implicações da Lei nº 8.072/1990, dos crimes hediondos.
Em 29 de janeiro de 2024, Almir foi submetido a exame de sanidade mental por peritos do estado, que atestaram que ele tinha capacidade de compreensão de seus atos na data do crime. A vítima conheceu o assassino em um bar, horas antes de ser morta por ele. Deixou o local em seu veículo e seguiu até a residência do ex-policial militar, no bairro Santa Amália. Lá, ela foi abusada sexualmente e espancada até a morte.
Depois teve o corpo lavado e vestido pelo assassino, que a levou até o Parque das Águas, abandonando dentro do veículo. Almir lavou o sangue da residência e das roupas e foi preso em companhia da namorada, horas depois, na mesma casa.
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