pandemia 18.05.2020 | 08h44

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Otmar de Oliveira
Em meio à pandemia da covid-19, muitas pessoas têm dúvidas sobre qual é a melhor forma para se diagnosticar a doença. Isso porque existem dois tipos de teste, o epidemiológico e o por PCR. Para ajudar com esse problema, a pediatra e patologista Natasha Slhessarenko, que representa Mato Grosso no Conselho Federal de Medicina (CFM), explica as diferenças e vantagens de cada exame.
O mais completo é o RT-PCR, teste molecular que amplifica o material genético do vírus. A coleta do material é feita com um cotonete, passado no nariz ou boca, e deve ser feito em que já apresenta os sintomas da doença. Slhessarenko diz que o PCR é chamado de “padrão ouro”, pois é o teste que fornece o devido diagnóstico da presença do vírus.
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“Preferencialmente ele tem que ser coletado entre o segundo e o sétimo dia de sintomas. Quanto mais sintomas, a gente sabe que esse teste é mais positivo. O PCR tem uma sensibilidade em torno de 80%, ou seja, em cada 100 pacientes com covid, 80 vão ter esse teste positivo, quando respeitado esses critérios”, explica a médica.
O PCR também consegue detectar se a pessoa possui a covid-19, mesmo que não apresente sintomas como febre, falta de ar e perda de olfato. “É esse teste que quando realizado em pacientes sem sintomas, permite saber se o indivíduo é um portador assintomático. O individuo que transmite, mas não apresenta sintomas”.
Para além dos exames que avaliam a presença do vírus, há os testes que avaliam a presença dos anticorpos, ou seja, verifica se o indivíduo já foi exposto ao vírus. Apesar de existir e ser encontrados disponíveis em farmácias e consultórios médicos, a patologista afirma que eles não foram validados para a população brasileira.
“Este teste pode ser realizado de duas formas. O teste rápido, em que o resultado sai em minutos, e o de sorologia convencional, ou seja, coleta de sangue. Eles chegam a uma proporção de 80% de falsos negativos”, acrescenta.
Esse exame pode ser realizado através da coleta de sangue da ponta dos dedos ou da coleta no braço. De acordo com Natasha, este último demonstra ter um melhor desempenho. “São testes que não dão o diagnóstico, eles ajudam a complementar. O diagnóstico de Covid-19 é clínico, epidemiológico e por PCR”, enfatiza a médica. (Com informações da assessoria)
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