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DEDICAÇÃO E AMOR 12.05.2024 | 17h10

Mãe atípica compartilha rotina com o filho nas redes sociais

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Vithória Sampaio

redacao@gazetadigital.com.br

Arquivo Pessoal

Arquivo Pessoal

Em julho de 2022, a fotografa Jaine Lalio recebeu a notícia do diagnóstico de autismo do seu filho mais velho, Álvaro Barros, que atualmente tem 5 anos. Desde então, ela concilia a maternidade atípica com seu trabalho. Mãe de dois, ela usa as redes sociais para compartilhar um pouco sobre a história e rotina com o filho desde o diagnóstico.  

 

Ao , Jaine contou que desde que descobriu que estava grávida começou a estudar a maternidade, rotina e a introdução alimentar com o intuito de proporcionar o melhor ambiente familiar para quando o bebê nascesse. Quando Álvaro completou 1 e 8 meses, ela passou suspeitar que havia algo "diferente" ao comparar seu pequeno com crianças da mesma idade.

 

A mãe conta que o menino tinha atraso na fala e gostava de enfileirar brinquedos, pedras e comidas. Começou aí a saga para tentar descobrir o que estava de fato ocorrendo. Em julho de 2022, laudos da equipe multidisciplinar e da neuropediatra confirmaram o diagnóstico de autismo suporte 2.

 

"Saí da consulta com um nó na garganta, entramos no carro e as lágrimas caíram. A confirmação me trouxe medo. Medo do preconceito, do atraso escolar, dele não conseguir se relacionar, das pessoas se afastarem de nós após o diagnóstico. Medo do desconhecido. Meu coração deveria estar calmo, mas não é assim que me senti, e aí o luto entra, a maternidade por si só é pesada, e a maternidade atípica é mais ainda", lembrou.

 

Com o apoio do esposo, começou a procurar os tratamentos adequados para o filho e hoje Álvaro tem uma rotina intensa de terapia, escola e karatê. Aos fins de semana tem passeio no parque, vai ao cinema e à igreja. A rotina dele precisa ser mantida para não lhe causar estresse.

 

Com o conhecimento que conquistou e a experiência cotidiana, agora usa suas redes sociais para ajudar outras mães, aconselhando sobre como reagir diante do diagnóstico e ao tratamento.

 

"Com o tratamento ele evoluiu muito, ele não falava e hoje já fala muito bem então eu queria dizer para as mães: não desista do seu filho, não crie expectativas e faça o que for possível pelos seus filhos, se não sabe por onde começar apenas comece e siga, porque o caminho ele e árduo, difícil, as pessoas vão falar muitas coisas horríveis, mas siga, porque lá na frente você vai ver as transformações que você achava que ele não teria. É esplêndido. Eu realmente achava que o Álvaro não iria evoluir, que ele não iria falar e hoje eu tenho que pedir para ele dar um tempo: 'meu filho, vamos ficar em silêncio?'", conta.

 

 

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