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crianças trancadas com mãe morta 02.09.2025 | 17h28

Defesa deixa caso de feminicida e juíza cobra novo nome antes de júri

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O advogado de José Edson Douglas Galdino Santos, réu por matar a companheira Lorrane Cristina Silva de Lima e deixar os filhos da vítima trancados com o corpo em casa por dias, saiu do caso. Diante disso, foi aberto prazo para que o réu constitua um novo defensor ou recorra à Defensoria Pública de Mato Grosso. De acordo com despacho desta semana, da juíza da Vara Criminal de Diamantino, Janaína Cristina de Almeida, o acusado será intimado e terá 15 dias para informar o novo nome de sua defesa. 

 

“Considerando que o advogado constituído pelo réu, Dr. José Rodrigues de Freitas Junior, renunciou aos poderes que lhe foram conferidos, intime-se o réu pessoalmente para, no prazo de 15 dias, informar se possui outro advogado constituído, devendo declinar o seu nome de forma passível a ser identificado, ou se tem interesse em ser representado pela Defensoria Pública, em razão de sua hipossuficiência financeira, sendo que nesta hipótese os autos deverão ser encaminhados para a Defensoria Pública. Cumpra-se, com urgência, o determinado nesta decisão”, cita o documento.

 

O crime, que ocorreu em março de 2024 e já completa 1 ano e 5 meses. Em agosto deste ano, a juíza Janaína determinou que José Edson Douglas Galdino Santos seja submetido a júri popular em 3 de outubro ainda deste ano. A prisão também foi mantida por necessidade de “garantia da ordem pública” e por avistar “risco de reiteração delituosa”.

 

O caso 

O corpo de Lorrane Cristina Silva de Lima foi descoberto no dia 13 de março de 2024, após a diretora da escola onde os dois filhos pequenos da vítima estudavam ir até a casa dela ao notar a falta das crianças por dois dias seguidos. Na residência, localizada no bairro Pedregal, em Diamantino (208 km a médio-norte de Cuiabá), um dos meninos falou com a professora, de dentro da casa.

Ele relatou que a mãe estava dormindo e o padrasto havia saído para comprar remédio e os deixou trancados na casa. Também contou que não tinham a chave do portão. Policiais que acompanhavam a servidora pularam o muro, entraram na casa e sentiram o mau cheiro vindo de um dos quartos. Lá encontraram a mulher morta e com uma faca ao lado do corpo.

 

José Edson foi preso no dia 19 de março, na cidade de Rurópolis, no sul do Pará. Ele confessou que cometeu o crime para conseguir usar a digital da vítima e desbloquear o celular dela. Além de esfaquear a companheira, ele ainda a violentou sexualmente. Após o crime ele abandonou seus enteados de 7 e 5 anos, trancados na casa com o corpo da mãe enrolado em um lençol. 

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