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parceria com a sema 21.04.2025 | 07h00

Metodologia inédita para monitorar áreas em restauração começa a ser aplicada em MT

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Reprodução/ICV

Reprodução/ICV

As águas que brotavam na propriedade da produtora Andreia Gomes, em Alta Floresta (MT), secaram com o passar dos anos. Em uma propriedade historicamente degradada pelo uso intensivo do solo, restaurar a vegetação nativa em sua Área de Preservação Permanente (APP) foi a forma que ela encontrou de tentar solucionar o problema.

 

Para isso, foi adotada a estratégia de Regeneração Natural Assistida (RNA), em que a recuperação natural é acompanhada de poucas intervenções humanas. O processo pode demorar anos e ações como o manejo do gado, a instalação de cercas e o controle de espécies invasoras são necessárias para assegurar que a regeneração natural aconteça.

 

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Para monitorar a efetividade da recuperação, o Instituto Centro de Vida (ICV) criou uma metodologia em parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) que alia o sensoriamento remoto com o levantamento em campo das espécies nativas que estão se desenvolvendo nas áreas.

 

A metodologia também tem o objetivo de facilitar o monitoramento no âmbito do Programa de Regularização Ambiental (PRA). Essas análises já estão sendo feita em propriedades rurais de Alta Floresta, Paranaíta, Nova Bandeirantes e Nova Monte Verde, no norte do estado, em parceria também com a Restauragro e a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat).

 

De acordo com o engenheiro florestal e analista de geotecnologias do ICV Weslei Butturi, em um primeiro momento as imagens obtidas por meio de drones são analisadas para identificar a cobertura vegetal. Em seguida, é feita a comparação com as informações obtidas em campo.

 

“A restauração traz a conservação dos recursos hídricos. A APP preserva a água,que é um dos principais recursos da propriedade. Fora isso também tem a questão da biodiversidade, já que as APPs também servem como corredores ecológicos. Por fim, tem a questão da regularização ambiental, em que as propriedades fazendo esse trabalho ficam regulares e podem comercializar seus produtos”.

 

A analista de geotecnologias do ICV Mônica Cupertino destacou que a análise dos dados permite gerar indicadores para dar suporte na tomada de decisões sobre quais estratégias de manejo serão necessárias em cada área específica,considerando também o período de implementação do restauro.

 

“Em algumas áreas nós já observamos que vamos precisar manejar algumas gramíneas exóticas, como o capim,para que as espécies nativas consigam se desenvolver. A gente espera que com a restauração as nascentes fiquem protegidas e aumente a abundância de água napropriedade.”

 

O projeto de RNA é uma ação da WRI Brasil com o ICV e o Imazon.

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