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em cuiabá 10.06.2022 | 17h11

Moradores da Comunidade Valente de Davi protestam contra ordem de despejo da Justiça

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Reprodução

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Aproximadamente 500 pessoas terão que deixar suas casas na Comunidade Valente de Davi, em Cuiabá, após uma determinação da Justiça.  As desocupações estão marcadas para os dias 14 e 15, e 20 e 21 de junho.

 

Os moradores realizaram um protesto na tarde desta sexta-feira (10) em frente a prefeitura de Cuiabá contra a ordem judicial. Fátima Correia, coordenadora da comunidade, diz que os moradores estão tristes e desesperados sem saber para onde vão.

 

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“Eles não estão bem. Eles estão revoltados com esta decisão”, contou a reportagem do . “Aqui é uma vilinha. Aqui eles fizeram as casinhas deles, do jeitinho deles e com as coisinhas que eles ganharam”.

 

Segundo Fátima, o local é ocupado há aproximadamente 4 anos. Ela diz ainda que a prefeitura prometeu ajudar os moradores pagando o aluguel, promessa essa cumprida por apenas 5 meses.

 

Fátima conta que, como punição por abrigar as pessoas, a prefeitura lançou uma “multa milionária” para ela. “A cada pessoa que eu recebo aqui é mil reais que eu tenho que pagar para eles (prefeitura). O que é que eu vou fazer?", indaga.

 

“Queremos saber, prefeito, o que que incomoda tantos vocês? Somos tratados como vermes. Vocês não ajudam, vocês passam por cima das pessoas e não perguntam se querem uma oportunidade de mudança de vide”, disse um manifestante.

 

A comunidade recebe dependentes químicos, tornozelados e pessoas em situação. Maiza Andreato Sanches, moradora do local, diz que muitos estão se recuperando e constituindo famílias.

 

“A prefeitura nos prometeu apoio, pagou por alguns meses nosso aluguel, mas depois, nada mais foi feito por eles. Só queremos nos manter no local que nos auxiliou nos momentos mais difíceis de nossas vidas", conta.

 

Em nota, a prefeitura de Cuiabá disse que a decisão de despejo se deu “mediante a inexistência de condições de abrigamento no local”. Os moradores, porém, rebatem e dizem que eles (prefeitura) não dão condições nenhuma de melhorias e saíram em defesa da coordenadora Fátima, a quem chamam de mãe.

 

A nota continua e informa que o novo local de abrigo será no bairro CPA para 150 pessoas. Segundo a prefeitura, a quantidade é suficiente para o acolhimento em razão de levantamento realizado no local onde constatou-se a presença máxima de 135 ocupantes na Comunidade. A coordenadora Fátima, no entanto, estipula entre 400 e 500 pessoas.

 

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