acidente de trabalho 27.10.2023 | 15h15

allan@gazetadigital.com.br
Reprodução
Familiares do entregador de produtos alimentícios, João Bosco Ferreira de Sá, 65, falecido durante um acidente de trabalho, seguem na luta para conseguir receber a indenização de pensão por morte que deveria ser paga a esposa do idoso. Morte completou 3 meses e os familiares não receberam nada.
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O trabalhador morreu após ser prensado por outro caminhão enquanto fazia uma entrega em Cuiabá, em julho desse ano. A vítima era contratada da empresa ASJ Serviços De Logística e Transportes Eireli, contratada pela Brasil Foods (BRF).
Em entrevista ao
, o advogado da família, Fernando Biral, disse os clientes têm buscado um acordo com os envolvidos, mas não concordam com o valor ofertado. Além disso, a transportadora também se recusa a entregar os contratos trabalhistas para dar andamento no processo de indenização, exigidos pela Porto Seguro, seguradora do veículo envolvido no acidente.
“Estamos tentando um acordo amigável, mas a família não concorda com o valor ofertado”, explicou pelo telefone.
O acidente ocorreu quando João estava na parte traseira do veículo recebendo mercadoria de um ajudante. Em seguida, outro caminhão se aproximou e estacionou logo atrás. O condutor desceu do veículo, que começou a se mover sozinho, prensando a vítima contra o automóvel que estava sendo descarregado.
Conforme defesa, a família aguarda a conclusão do inquérito policial e pretende acionar as empresas na Justiça para tentar receber a indenização.
Outro lado
Ao
, a BRF informou que não tem ligação e responsabilidade sobre o acidente, já que o trabalhador era contratado pela empresa que prestava serviços de forma terceirizada ao frigorífico.
A reportagem também tentou contrato com ASJ, porém não obteve resposta.
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