sinal vermelho 20.11.2019 | 17h30
thalyta@gazetadigital.com.br
Funai/Mário Vilela
Oficialmente, Mato Grosso teve registros de destruição em 11 territórios indígenas em 2018. O alerta é feito Conselho Indigenista Missionário (Cimi), que classifica essa como a maior violência contra os povos indígenas, pois compromete a sobrevivência dessas comunidades.
No estado existem 52 terras indígenas, porém, apenas um delas está totalmente legalizada, com portaria do governo federal que determina a restrição do território. É a Piripikura, em Aripuanã (1.002 km a noroeste), território do povo Kayabi.
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Isso significa que a maioria das terras indígenas ainda traz pouca segurança para essas comunidades. Em 22 delas, nenhuma providência foi tomada pela União e outras 15 estão na lista da Fundação Nacional do Índio (Funai) para identificação, mas sem previsão de início dos trabalhos.
Segundo o Cimi, essa falta de segurança jurídica tem como consequência os casos de grilagem, roubo de madeira, invasões, loteamentos e até plantações em terras indígenas, além de casos de contaminação do ar e dos rios com agrotóxicos e outros produtos químicos.
Na Terra indígena Roosevelt, no município de Rondolândia (1.600 km a noroeste), na divisa com Rondônia, há riscos de exploração ilegal de madeira e minérios. Lar dos Apurinã e dos Cinta Larga, o território possui 231 mil hectares e uma população de menos de dois mil indígenas, o que torna a região suscetível de ataques e invasões.
Outro caso de dano ao patrimônio indígena em 2018 foi registrado no Parque Indígena do Xingu. Invasores depredaram gravuras ancestrais feitas em um local sagrado que foi inclusive tombado pelo patrimônio histórico.
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