processo de regularização 02.12.2025 | 15h40

redacao@gazetadigital.com.br
Erlan Aquino
O prefeito Abilio Brunini (PL) se defendeu, nesta terça-feira (2), das críticas, especialmente de lideranças políticas ligadas à direita, sobre a decisão de regularizar as casas construídas no Contorno Leste. Abilio lembrou que as ocupações na região começaram em 2023, quando Mauro Mendes (União) já era governador e a capital era administrada por Emanuel Pinheiro (MDB). Para ele, as autoridades competentes foram omissas diante do estabelecimento ilegal de pessoas na região.
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O comentário do prefeito de Cuiabá é uma resposta ao governador de Mato Grosso, que disse, na segunda-feira (1), ser "contra invasão", se referindo à proposta da prefeitura de Cuiabá de regularizar a região do Contorno Leste. Segundo Abilio, era dever da Polícia Militar conter as ocupações na época e apontou omissão na falta de ação por parte do governo do Estado.
"Eu vi uma fala do Mauro, que ele não apoia invasão. Eu também não apoio. Mas a invasão aconteceu enquanto ele [Mauro Mendes] era governador. Querer dizer que sou eu que estou regularizando ou apoiando invasão... que nada, rapaz! Em 2023, quando isso começou, o governo de Mato Grosso foi omisso em impedir a invasão", exclamou o prefeito.
A ocupação, para Abilio, deveria ter sido desarticulada ainda no início. Atualmente, com as famílias estabelecidas, é necessário realizar a regularização fundiária e não despejar todos das moradias.
"Agora já passou 3 anos, já tem muita construção consolidada, e quer que eu chancele uma decisão de retirar o pessoal de lá? Não vou", afirmou.
A decisão municipal gerou críticas à direita e elogios por parte da esquerda. Gilberto Cattani (PL), correligionário de Abilio, foi um dos que se opôs à regularização e chegou a comparar as famílias do Contorno Leste com organizações terroristas.
Do outro lado do espectro político, o ministro da Agropecuária Carlos Fávaro (PSD) parabenizou a decisão de Abilio.
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