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DEU EM A GAZETA 11.02.2024 | 07h40

Prédios abandonados se tornam focos da dengue na capital

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João Vieira

João Vieira

Com o avanço do número de casos de dengue por todo o país, o abandono de prédios públicos em Cuiabá provoca preocupação nos moradores. Há anos a população enfrenta e denuncia o descaso de órgãos federais, estaduais e municipais diante de um problema de saúde pública.

 

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No bairro Araés, por exemplo, um antigo prédio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está desocupado há mais de duas décadas e se tornou um ponto de uso de drogas e de água parada, que é foco da dengue.

 

Moradores da região, que preferem não se identificar, falam que o terreno está abandonado há cerca de 25 anos. Era um depósito de documentos do INSS e acabou se tornando uma “colônia de noiados”.

 

Segundo os relatos, até alguns anos atrás, a entrada no espaço era de fácil acesso às pessoas em situação de rua e os usuários de drogas que pulavam apenas uma grade para entrar. No local havia muitas roupas e objetos abandonados, sacos plásticos, colchões e fezes.

 

Desde então, os responsáveis pelo local aumentaram o muro do terreno e fecharam as portas e janelas do imóvel com tijolo e concreto. Isso, em tese, impediria a entrada de usuários no espaço, mas eles continuam pulando o muro e imagens, fotografadas pelo lado de fora, indicam que quebraram a parede para invadir o prédio.

 

Moradores também denunciam que constantemente carros de luxo encostam nas proximidades do terreno e pessoas com alto poder aquisitivo compram entorpecentes dos invasores.

 

“Eu acho que o governo deveria tomar uma atitude. Vender ou colocar alguma instituição de saúde aí dentro para poder dar mais qualidade e tranquilidade para o morador. O responsável deveria vir, limpar o quintal, fazer o trabalho de saúde pública, mas não aparece ninguém”, relatou um morador da região.

 

Apesar de não conseguir entrar no terreno, a reportagem conseguiu observar que há muito mato dentro do espaço, o imóvel está destelhado e existe água parada dentro do local, o que indica a presença de focos para proliferação do mosquito da dengue.

 

“Eu me sinto preocupada. O meu medo hoje é o ômicron e a dengue. Aí dentro tem dengue sim. Eles pulam aí com vasilhas de comida, muitas vezes acabam de comer e deixam ali, aí vem a chuva, enche de água e vai proliferar a dengue”, se preocupa uma moradora.

 

Procurado, o INSS não se manifestou até o fechamento da reportagem.

 

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