NÃO FOI NOTIFICADA 24.10.2025 | 18h35

mariana.lenz@gazetadigital.com.br
Erlan Aquino
A instituição financeira Capital Consig expressou receber com “perplexidade” as informações que constam em relatório técnico elaborado pela Comissão Interna de Apoio Técnico do Procon-MT (CIAT), que atua no suporte técnico e jurídico à apuração de práticas abusivas em operações de crédito destinadas a servidores públicos estaduais. A empresa contesta os dados e acredita que o documento contém “equívocos factuais”.
Por meio de nota, a Capital Consig manifestou que, o relatório feito pelo Procon com base em documentos encaminhados pelas instituições consignatárias ao Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT), carece de “embasamento técnico e jurídico” e cita que sequer foi formalmente notificada a respeito. Além disso, acredita que servidores públicos estariam utilizando de um material considerado “interno e inconcluso” em uma tentativa de influenciar a opinião pública para pressionar o Poder Judiciário.
Conforme noticiou o
, relatório parcial do Procon (Proteção e Defesa do Consumidor) apontou que 99,5% dos 31.835 contratos de empréstimos consignados dos servidores públicos do Estado com a empresa Capital Consig Sociedade de Crédito Direto S.A., não possui assinatura válida do consumidor.
O documento ainda aduz que processos automatizados teriam sido utilizados para forjar o consentimento dos servidores públicos estaduais de Mato Grosso, sendo que da análise de 29.423 contratos revelou-se um padrão operacional “extremamente concentrado e atípico” referente aos horários de assinaturas.
Somente 0,9% das supostas assinaturas ocorreram em horário comercial, enquanto mais de 98% foram feitas no período noturno. A análise mostra um padrão em que pouquíssimas assinaturas ocorriam em período diurno. Em contrapartida, 29.102 assinaturas ocorreram entre às 20h e 23h59, um percentual de 98.9%.
Confira na íntegra a nota da Capital Consig.
A Capital Consig esclarece que recebeu com perplexidade as informações veiculadas a partir de um documento preliminar do Procon, de caráter sigiloso, sobre o qual a empresa sequer foi formalmente notificada. Causa estranhamento que servidores públicos utilizem um material interno e inconcluso para tentar influenciar a opinião pública, em evidente desrespeito aos princípios da impessoalidade e da transparência que devem nortear a administração pública.
Reiteramos que o referido relatório contém equívocos factuais, como a confusão entre fichas cadastrais e contratos, todos devidamente assinados e auditados por empresa independente e é nítida a reprovável estratégia de utilizar a opinião pública para pressionar o Poder Judiciário já que o referido relatório carece de embasamento técnico e jurídico, além de manipular fatos e omitir informações.
A Capital Consig reafirma seu compromisso com a legalidade, a ética e o respeito aos consumidores, e confia que quaisquer divergências ou informações incorretas serão devidamente esclarecidas no Poder Judiciário, que é o foro competente, onde espera-se o respeito ao devido processo legal, ao direito ao contraditório e à ampla defesa.
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