'nem morta, nem presa' 17.06.2024 | 17h32

redacao@gazetadigital.com.br
Luiz Leite
Manifestantes contrários ao PL 1904, conhecido como "Projeto do Estupro", protestaram na tarde desta segunda-feira (17) na praça Alencastro, em frente a Prefeitura de Cuiabá. O grupo é contra a aprovação do texto que iguala a pena para mulheres que interromperem a gestação após as 22 semana a do homicídio, que prevê pena de até 20 anos.
Entre representantes e membros de entidades dos direitos humanos, movimento negro, LGBT, sindicatos e outras organizações, o ato reuniu dezenas de pessoas, que carregavam cartazes contra o projeto e utilizavam megafone para argumentar os motivos pelos quais a medida é reprovável.
Manifestantes discursaram contra a atuação do deputado federal Abílio Brunini (PL) e a Coronel Fernanda (PL). Uma das pessoas presentes utilizou o megafone e relembrou a fala do parlamentar em que mulheres abortariam para "curtir a vida".
Com gritos de protesto contra o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, os manifestantes repudiaram a atitude do deputado em ler a aprovar a medida de urgência ao projeto em menos de 30 segundos.
Foram lidas notícias de casos de abuso sexual contra crianças em diversas partes do país e relembraram episódios destacados na mídia com crianças abusadas sexualmente que engravidaram.
A pesquisadora em violência de gênero Vera Lucia Bertoline participou do ato e destacou que o PL configura um retrocesso na legislação e viola direitos conquistados no passado.
"O aborto legal, aquele que é permitido por lei, ele é de 1940. Então, em 1940, a conjuntura era outra, a política era outra. Isso mostra, evidentemente, o avanço que a extrema-direita e algumas religiões têm tomado conta do nosso país e dado uma direção radicalmente oposta às históricas lutas que fizemos e as conquistas que tivemos ao longo desse período", pontuou a manifestante.
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Elizeu - 18/06/2024
Chama isso de manifesto? Cuiaba tem mais de 600 mil habitantes, será que tinha umas 50 pessoas nesse manifesto em plena segunda feira em horário de trabalho? Pode sim manifestar, mas essas pessoas estão desempregadas?
1 comentários