pagamento do piso nacional 22.08.2023 | 15h35
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Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Mato Grosso (Sindessmat) afirma que leitos podem ser fechados caso não haja acordo entre hospitais e profissionais da enfermagem quanto ao salário. Entidade afirma que levantamento apontou que reajustes irão impactar em uma folha de pagamentos 33% mais cara, que inviabiliza a manutenção do número de atendimentos.
Piso nacional da enfermagem foi aprovado pelo Congresso em 2022 por meio de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC). A PEC garante salários de R$ 4.750 aos enfermeiros; R$ 3.325 aos técnicos em enfermagem; R$ 2.375 aos auxiliares de enfermagem e parteiras.
Presidente do Sindessmat, Altino José de Souza, alega que se não houver acordo entre a categoria e as empresas privadas, será necessário diminuir leitos de atendimento e até corte no quadro de funcionários para ajustar os custos de cada estabelecimento.
“Levantamento preliminar aponta que a folha de pagamento, que já é o maior custo das empresas, sofrerá aumento de aproximadamente 33% com o pagamento do piso salarial. Para conseguir enquadrar esse aumento será necessário tomar medidas impopulares, como cortar benefícios, diminuir leitos e até mesmo diminuir o quadro de funcionários”, afirmou.
Sindicato defende que o pagamento do piso possa ser feito de forma escalonada, em uma recomposição em até 5 anos, para que as empresas consigam se organizar financeiramente, sem arriscar fecharem as portas.
“Estabelecimentos menores não possuem condições financeiras para honrar com esse compromisso de imediato. Afirmamos que somos a favor da valorização desses profissionais, principalmente por tudo que fizeram durante a pandemia, entretanto, diferente do setor público, não recebemos recursos públicos para o pagar o reajuste, e a nossa realidade é totalmente diferente”, afirmou.
Impacto do piso
De acordo com pesquisa realizada pela Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde), Federação Brasileira de Hospitais (FBH), Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) e Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), que contou com a participação de mais 2.300 estabelecimentos de saúde de todo o país, aproximadamente 20 mil leitos poderão ser fechados e cerca de 80 mil postos de trabalhos poderão ser fechados.
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Milho Disponível
R$ 66,90
0,75%
Algodão
R$ 164,95
1,41%
Boi à vista
R$ 285,25
0,14%
Soja Disponível
R$ 153,20
1,06%
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