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segundo ano consecutivo 24.03.2022 | 10h33

BC admite inflação acima do teto da meta novamente em 2022

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Otmar Oliveira

Otmar Oliveira

O BC (Banco Central) revisou nesta quinta-feira (24) sua projeção de inflação de 4,7% para 7,1% neste ano, de acordo com informações apresentadas no RTI (Relatório Trimestral de Inflação).

 

Se o cenário for confirmado, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) vai fechar 2022 acima do teto da meta pelo segundo ano consecutivo.

 

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A meta estabelecida pelo CVM (Conselho Monetário Nacional) para a inflação deste ano é de 3,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto (de 2% a 5%). Em 2021, o índice oficial de preços fechou o ano em 10,06%, patamar que representou quase o dobro da meta de 5,25% para o período.

 

Diante do cenário, o BC voltou a apontar uma nova alta de 1 ponto percentual da taxa básica de juros, para 12,75% ao ano, já no mês de maio. A projeção considera que a taxa Selic é a principal ferramenta de política monetária no combate à inflação. Isso se deve ao fato de que os juros mais altos encarecem o crédito, reduzem a disposição para consumir e estimulam novas alternativas de investimento pelas famílias.

 

"A atuação do comitê visa combater os impactos secundários do atual choque de oferta em diversas commodities, que se manifestam de maneira defasada na inflação. As atuais projeções indicam que o ciclo de juros nos cenários avaliados é suficiente para a convergência da inflação para patamar em torno da meta ao longo do horizonte relevante", analisa o RTI.

 

Entre os fatores que contribuem para o cenário adverso aos consumidores, a autoridade monetária cita a elevação dos preços de commodities (matérias-primas) e dos produtos importados diante da escalada do conflito entre Rússia e Ucrânia.

 

"Embora atenuada pela recente apreciação do real, [a guerra] pode ser considerada um novo choque de oferta do ponto de vista da economia doméstica, com impacto altista sobre a inflação e negativo sobre a atividade econômica no curto prazo", destaca o documento divulgado pelo BC.

 

Para 2023, a expectativa é que o índice oficial de preços apresente variação de 3,4%, cenário que permitiria a redução da taxa Selic para o patamar de 8,75% ao ano. Nesta quarta-feira (23), o presidente do BC, Roberto Campos Neto, avaliou que o pico da inflação ocorrerá em abril. A partir de então, ele prevê que o IPCA voltará a recuar.

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